Na madrugada deste domingo, 22, o grupo libanês Hezbollah disparou aproximadamente 150 mísseis contra o norte de Israel, conforme relataram as Forças de Defesa de Israel (FDI). Os foguetes, que foram lançados em direção a áreas civis, atingiram pontos mais ao sul do que os ataques anteriores, causando o acionamento de sirenes de alerta aéreo em diversas localidades da região.

Equipes de resgate israelenses informaram que quatro pessoas ficaram feridas por estilhaços nas proximidades da cidade portuária de Haifa, que é a terceira maior cidade de Israel e possui uma usina nuclear nas redondezas. A região também é conhecida por abrigar instalações militares estratégicas, aumentando o risco de escalada do conflito.

Este ataque intensifica a já crescente tensão entre Israel e o Hezbollah, que tem sido uma fonte constante de preocupação para a segurança na região. Muitos temem que uma nova onda de conflitos possa se espalhar, colocando em risco a vida de civis e a estabilidade de países vizinhos. O Hezbollah, que participou ativamente de conflitos anteriores com Israel, continua a realizar manobras militares e demonstrações de força ao longo da fronteira, o que adiciona um elemento imprevisível à situação política no Oriente Médio.

Especialistas em segurança estão analisando a possibilidade de retaliação por parte de Israel, que pode aumentar os esforços militares na região em resposta aos ataques.