Hoje, 31 de outubro, celebramos o Halloween, uma data muito popular em países anglo-saxônicos como Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Esta celebração de fantasmas, abóboras e doces foi inspirada em tradições antigas e é marcada por festividades cheias de mistério e diversão.

Para marcar a ocasião, a NASA divulgou uma animação intrigante em suas redes sociais, revelando um vulto fantasmagórico que envolve o centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A imagem é acompanhada da descrição: “Esse espectro diabólico vive no centro da Via Láctea, assombrando o buraco negro supermassivo da nossa galáxia”. Esta afirmação não é apenas uma maneira de celebrar o Halloween, mas também uma oportunidade para explorar os mistérios do universo.

Um estudo recente gerado pelo agora aposentado telescópio SOFIA (Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha) revelou que existem campos magnéticos que podem estar mantendo o buraco negro em um estado de relativa calma. Essa descoberta, feita em 2021, é uma das muitas contribuições importantes do SOFIA, que foi desativado em 2022 após contribuir significativamente para o entendimento da astrofísica.

O buraco negro central da Via Láctea, conhecido como Sagittarius A*, é um dos objetos mais estudados do cosmos. Os pesquisadores descobriram que os campos magnéticos ao redor dele, que aparecem na imagem como linhas de fluxo, podem estar redirecionando gás para uma órbita em volta do buraco negro, em vez de deixá-lo ser consumido imediatamente. Isso possivelmente explica por que Sagittarius A* é considerado relativamente silencioso em comparação com buracos negros em outras galáxias que estão ativamente consumindo material.

O Halloween pode ter seus próprios mistérios terríveis, mas o verdadeiro vulto fantasmagórico no centro da Via Láctea pode não ser tão aterrorizante quanto parece. Em vez disso, ele desempenha um papel crucial na regulação da "fúria" do monstro cósmico que reside em nosso céu. À medida que continuamos a explorar o cosmos, novas descobertas serão feitas, alimentando ainda mais o fascínio pelo desconhecido que permeia tanto o Halloween quanto a astronomia.