Ciência

GEF Anuncia Novas Iniciativas Rumo à COP-30 com Fundo de Impacto Bilionário

2025-01-02

Autor: Fernanda

Nos últimos 18 meses, o Grupo de Empreendimentos Financeiros (GEF) conseguiu levantar impressionantes US$ 1 bilhão, quase dobrando seu tamanho em apenas dois anos. Atualmente, o GEF gerencia um total de US$ 1,7 bilhão, com investimentos concentrados no Brasil, Estados Unidos e Índia, além de fundos específicos para investidores.

Anibal Wadih, sócio-fundador da GEF, destacou a habilidade da gestora de captar recursos em um ambiente desafiador. ‘Estamos 60% investidos no Brasil e 30% na Índia. Já estamos projetando novas frentes de investimento para o próximo ano em todas essas geografias', revelou.

A recente aquisição da Logvett pela GEF e Vinci está prestes a ampliar o escopo de ações da empresa no setor de logística, um mercado que está em crescimento acelerado no Brasil. Além disso, a UCB, especializada em baterias, recentemente captou R$ 150 milhões com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) através de um green bond, evidenciando uma crescente demanda por investimentos sustentáveis.

Wadih acabou de retornar do escritório nos EUA, onde o número de colaboradores passou de sete para 17 em um ano. Isso demonstra o potencial crescente do mercado indiano, onde o GEF viu retornos expressivos, como no IPO da Premier Energy, que apresentou um múltiplo 22 vezes maior do que o capital investido.

No Brasil, apesar de um cenário difícil para ofertas iniciais devido aos juros altos, a GEF já está em conversações sobre um novo fundo, que ainda está na fase de planejamento.

O principal foco da GEF neste momento é a preparação para a COP-30, que ocorrerá em Belém, Pará, em novembro. A gestora está criando uma agenda chamada “Path to COP”, que será composta por debates e projetos que visam captar recursos para a causa ambiental. Wadih enfatiza a importância de trazer uma perspectiva brasileira ao evento para que os mercados internacionais prestem atenção ao setor privado do Brasil. ‘Queremos ser uma referência. Não podemos depender unicamente do poder público’, afirmou.

Ele também mencionou que muitos investidores, que antes se atraíam pelo ESG (Ambiental, Social e Governança) por modismos, têm perdido o interesse. ‘Isso não pode ser uma moda; precisa ser uma prioridade de longo prazo’, disse. A GEF está ativamente investindo em quatro áreas principais: energia, agronegócio, biodiversidade e soluções urbanas, alinhando seus interesses às demandas urgentes da luta contra as mudanças climáticas.

Esse movimento da GEF não é apenas crucial para o futuro do meio ambiente, mas também representa uma oportunidade significativa para fortalecer a economia verde no Brasil e impulsionar o desenvolvimento sustentável.