Galípolo: BC Com Total Autonomia e Apoio do Presidente Lula!
2024-12-19
Autor: Mariana
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou em coletiva de imprensa que a instituição está comprometida em manter os juros em um nível restritivo pelo tempo necessário para alcançar a meta de inflação. Ele enfatizou que o Banco Central possui plena autonomia e todas as ferramentas necessárias para desempenhar sua função eficazmente, além de contar com a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O Banco Central está totalmente equipado para perseguir e atingir suas metas, tanto do ponto de vista técnico quanto institucional. A confiança do presidente da República em nosso trabalho é absoluta", assegurou Galípolo durante a apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic foi elevada para 12,25% ao ano, com indicação de mais duas elevações subsequentes de 1 ponto percentual. Galípolo destacou que o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deixou claro que a responsabilidade sobre as decisões cabe a ele e ao Copom, apesar das críticas de Lula e outros integrantes do PT quanto ao aumento da taxa de juros.
Após a divulgação da ata da reunião, Galípolo teve a oportunidade de discutir com Lula, reafirmando que os juros permanecerão em níveis restritivos pelo tempo necessário para garantir a convergência da inflação para a meta estabelecida.
"A resposta do mercado à nossa decisão tem sido positiva, pois o Banco Central está agindo de maneira clara e transparente para atingir a meta de inflação", complementou. Ele também ressaltou a importância do papel da autoridade monetária na comunicação com o governo e o mercado, destacando que sua função é relatar a realidade que está observando.
Roberto Campos Neto, por sua vez, reiterou a confiança na capacidade da autoridade monetária em promover a convergência da inflação, frisando que a meta que o Banco Central persegue é sempre o centro da meta, e não o simples intervalo de tolerância.
O diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, acrescentou que a autonomia do BC é fundamental, ao lado dos instrumentos que têm à disposição para garantir que a inflação se mantenha sobre controle, reafirmando o compromisso da instituição com a estabilidade econômica do país.
Todos os olhares agora se voltam para as próximas reuniões do Copom, onde as decisões serão essenciais em um cenário econômico desafiador. Como será o futuro da economia brasileira? Todo cuidado é pouco!