Após a recusa da primeira proposta salarial, o Fluminense não está disposto a desistir da contratação de Rony. Apesar do cenário complicado, a diretoria tricolor continua tentando seduzir o jogador com uma nova oferta.

Entretanto, as expectativas não são animadoras. O empresário de Rony mantém uma posição firme, dificultando as conversas entre as partes.

A diferença salarial entre as propostas do Palmeiras e do Fluminense é um grande obstáculo. Atualmente, o jogador receberia 25% menos no clube das Laranjeiras, o que torna a negociação ainda mais desafiadora.

O Fluminense está buscando alternativas como bônus e luvas para fechar o acordo. Entretanto, essa situação destaca uma preocupante realidade financeira dos clubes brasileiros.

Atualmente, o Fluminense, apesar de ser um dos doze clubes mais tradicionais do Brasil, se destaca por não ter nenhum jogador recebendo R$ 1 milhão por mês. O mesmo acontece com o Fortaleza, que, apesar de sua participação na Libertadores, não possui atletas com esse alto salário. Os outros grandes clubes que incluem Atlético, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco, têm jogadores nessa faixa salarial.

Importante ressaltar que o Bahia também pode ser incluído nessa lista de clubes que enfrentam dificuldades financeiras.

Embora a SuperBet, patrocinadora do Fluminense, tenha um contrato separado com Thiago Silva, a folha salarial do clube não inclui nenhuma remuneração superior a R$ 1 milhão para seus atletas.

O mais impressionante é que a campanha de 2023 do Fluminense, que culminou com a conquista da Libertadores, prova que é viável equilibrar austeridade financeira com competitividade dentro de campo. Apenas catorze meses atrás, seguindo a mesma política salarial, o Fluminense também se sagrou campeão sul-americano! Essa trajetória levanta a questão: até onde os clubes estão dispostos a ir para manter suas finanças sob controle enquanto competem por títulos?