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Fintech Envolvida em Tentativa de Empréstimo Fraudulento ao BNDES é Desmantelada pela PF: Detalhes Chocantes Revelados!

2024-10-30

Autor: Pedro

Introdução

A Polícia Federal (PF) revelou um esquema alarmante envolvendo uma fintech que tentou obter um empréstimo fraudulentamente junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição de um banco no Brasil.

A operação Concierge

Os documentos apreendidos durante a operação Concierge, deflagrada em 28 de agosto deste ano, evidenciam que a instituição investigada protocolou o pedido de financiamento dias antes da ação policial.

Funcionamento do esquema

De acordo com as investigações, a tentativa de obter os recursos foi realizada por meio de documentos falsificados, elaborados pelo proprietário da fintech, em colaboração com um contador e um lobista.

Esse lobista, que tinha a missão de articular a aprovação do financiamento, nunca imaginou que a operação seria frustrada dias após a solicitação.

Consequências da fraude

O BNDES confirmou que o pedido foi negado e que, devido à irregularidade, não houve qualquer liberação de recursos.

Desmantelamento de uma organização criminosa

A operação Concierge visava desmantelar uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e de perpetrar crimes contra o sistema financeiro, utilizando duas fintechs não reguladas pelo Banco Central do Brasil.

A PF descobriu que, por meio dessas operações clandestinas, a organização oferecia contas que permitiam transações ocultas dentro do sistema bancário oficial, sendo utilizadas por facções criminosas e empresas com dívidas fiscais e trabalhistas.

Suspeitas sobre o PCC

Além disso, a PF suspeita que membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) estariam entre os clientes dessas fintechs.

Foco da operação

O desmantelamento focou nos sócios das fintechs InovePay e T10 Bank, localizadas em Campinas, São Paulo.

Apoio de instituições financeiras regulamentadas

Com a falta de regulamentação, essas empresas necessitavam contratar serviços de instituições financeiras reguladas, normalmente aproveitando o modelo de “banking as a service” (BaaS). Bancos como Rendimento e BS2 forneceram suporte para suas operações.

Denúncia ao Ministério Público Federal

A Federaçāo Brasileira de Bancos (Febraban) teve um papel ativo na denúncia do caso ao Ministério Público Federal, e isso foi incorporado ao inquérito policial.

Resultados da operação

Como resultado da operação, foram determinadas a suspensão das atividades de 194 empresas envolvidas, além do bloqueio de R$ 850 milhões em contas atreladas à organização criminosa.

A PF também suspendeu a inscrição de dois advogados junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o registro de quatro contadores.

Contas clandestinas

As contas clandestinas eram promovidas como "garantidas", alegando serem invisíveis ao sistema financeiro e imunizadas contra bloqueios, funcionando mediante um sistema de "contas bolsões" que impediam qualquer rastreamento de transações.

Conclusão

Essa operação evidencia a gravidade da atuação de fintechs não regulamentadas e a crescente vulnerabilidade do sistema financeiro brasileiro. Fique atento, pois novas informações sobre o caso podem surgir a qualquer momento!