Na manhã desta segunda-feira (23/12/2024), um filho indignado registrou uma ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado, Rio Grande do Sul, alegando que foi impedido de retirar sua mãe, uma idosa cadeirante que sofre de Mal de Parkinson e Alzheimer, de uma clínica onde ela está internada desde 2019.

De acordo com o filho, ele possui uma procuração pública que o autoriza a gerir todos os bens e cuidados médicos de sua mãe. Ele se deslocou até a clínica com a intenção de transferi-la para uma instituição em Capela de Santana, mas após pagar R$ 2.850 e receber o recibo, se deparou com a negativa da equipe para a retirada da idosa.

O filho relatou que, embora tenha falado com a enfermeira-chefe e sua irmã, a diretora da clínica não estava presente para autorizar a saída. Isso gerou uma grande frustração, visto que ele sempre manteve os pagamentos rigorosamente em dia, incluindo:

- Mensalidades descontadas diretamente dos cartões bancários da idosa;

- Um valor extra de R$ 300, pago adicionalmente ao contrato;

- Cobertura de décimos terceiros salários.

A condição da mãe é crítica; ela é totalmente dependente e precisa de cuidados especiais que, segundo o filho, poderiam ser melhor atendidos em outra instituição. A negativa da clínica levanta sérias questões sobre o direito à livre escolha e à gestão dos cuidados da idosa, direitos garantidos pela legislação brasileira.

Este caso foi registrado como crime contra o idoso, e a polícia já iniciou uma investigação para apurar os detalhes da situação. O filho espera que as autoridades garantam os direitos da sua mãe e que a transferência aconteça de forma rápida e segura. A comunidade local também se mobiliza em apoio à causa, esperando que situações como essa sejam prevenidas no futuro.