Tecnologia

FAPERJ

2025-01-23

Autor: Lucas

Últimas espécies da megafauna nas Américas viveram além da Era do Gelo

Um estudo inovador propõe uma nova perspectiva sobre o período da extinção dos grandes mamíferos nas Américas, sugerindo que essas criaturas viveram até 3.500 anos após o fim da Era do Gelo. Realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF), a análise de carbono refuta a crença tradicional de que a extinção desses animais ocorreu de forma abrupta, revelando uma adaptação e sobrevivência até muito mais tempo do que se supunha.

Os resultados desse estudo provocam muitas reflexões sobre a resiliência das espécies e o impacto das mudanças climáticas. Além disso, a pesquisa abre espaço para novos investigações sobre como esses animais se adaptaram a um ambiente em constante transformação. As descobertas podem desafiar a narrativa tradicional da megafauna, trazendo à tona questões sobre a relação entre seres humanos e grandes animais durante períodos de mudança global.

Soluções baseadas na natureza e mudanças climáticas

Além disso, pesquisadores da UERJ apontaram que soluções baseadas na natureza são essenciais para ajudar as cidades a lidarem com os desafios das mudanças climáticas. Áreas verdes, de acordo com a pesquisa, não apenas diminuem os riscos de inundações, mas também são fundamentais para a termorregulação, aliviando os efeitos das ilhas de calor que se formam em áreas urbanas. Essa abordagem prática é vital à medida que as cidades crescem e enfrentam novos desafios ambientais.

Cooperação entre ciência e sociedade

A FAPERJ também está promovendo discussões sobre a cooperação entre a ciência e a sociedade. Em um recente encontro com representantes do Arts and Humanities Research Council (AHRC) do Reino Unido, estratégias foram traçadas para identificar demandas específicas que possam beneficiar grupos de pesquisa tanto no estado do Rio de Janeiro quanto no Reino Unido.

Parceria com a prefeitura para garantir a qualidade dos alimentos

Em outro projeto valioso, a UFRJ estabeleceu uma parceria com a prefeitura do Rio para garantir a qualidade dos alimentos. Sob a coordenação do Laboratório de Farmacobotânica, esta colaboração visa desenvolver métodos e parâmetros de análise de alimentos, culminando na publicação de dois e-books gratuitos que disponibilizam informações vitais para a comunidade.

Iniciativas educacionais na ciência

Além desses avanços, um jogo didático desenvolvido por pesquisadores da UFF tem o intuito de apresentar aos estudantes os grandes nomes da ciência brasileira. Esse recurso educativo, disponível gratuitamente, é utilizado em feiras científicas e atividades escolares, ajudando a despertar o interesse dos jovens pela carreira científica e pelo conhecimento.

Com tantas iniciativas voltadas para a pesquisa, a conservação e a educação, a FAPERJ continua a ser um pilar fundamental na promoção do conhecimento científico e do engajamento social no Brasil.