Ariadna Arantes, a primeira mulher trans a participar do Big Brother Brasil, emocionou seus seguidores ao compartilhar em suas redes sociais que investiu nada menos que R$ 25 mil para gravar seu depoimento para o documentário "BBB: O Documentário – Mais Que Uma Espiada". Porém, para sua surpresa, sua participação foi cortada sem aviso prévio.

Em um desabafo sincero, Ariadna contou que deveria aparecer no segundo episódio da produção, que foi ao ar na quarta-feira (8), mas acabou não acontecendo. "Estou tentando entender o que aconteceu. Estou frustrada. Minha expectativa era ser ouvida pela audiência da Globo após tantos anos, já que na época em que participei do BBB, isso não foi possível. Estou devastada", revelou.

Além do investimento financeiro, a famosa, que atualmente mora na Austrália, declarou que fez uma longa viagem ao Brasil especificamente para as gravações. "Uma produtora me mandou uma mensagem no WhatsApp dizendo que meu episódio não seria exibido. Depois que o programa foi ao ar, ela confirmou que eu havia sido cortada. É muito triste, me sinto humilhada mais uma vez. Achei que teria a oportunidade de expressar o que não pude dizer antes", lamentou Ariadna.

Ela também mencionou que recebeu conselhos de amigos para não reclamar publicamente sobre sua participação ter sido cortada, com medo de isso prejudicar suas futuras relações com a Globo. "Meu círculo me alertou a não me manifestar, pois isso poderia fechar portas. Eu estava ciente de que não haveria remuneração, mas vi isso como uma chance de abordar questões importantes", afirmou.

Nas redes sociais, a repercussão foi intensa. Vários internautas expressaram seu apoio a Ariadna e questionaram a decisão da Globo. "O que houve, @TvGlobo? Sua participação é um marco histórico para a comunidade trans!", escreveu Bábara Aires. Outra usuária, Ana Letícia, também se manifestou: "Queremos respostas! Ela estava tão disponível para vocês, que situação desagradável!".

Essa situação levanta questões importantes sobre inclusão e representação de grupos minoritários na mídia. O público clama por respostas e um tratamento mais justo para figuras que abriram portas e quebraram barreiras, como Ariadna. Será que a Globo reconsiderará sua decisão? Fique ligado para mais atualizações!