Ciência

Estudantes Brasileiros Conquistam Prêmio da Nasa por Descoberta de Asteroides

2024-11-08

Autor: Maria

Um grupo de jovens brasileiros, com idades entre 16 e 17 anos, foi reconhecido pela Nasa por suas impressionantes contribuições na descoberta de asteroides. Anna Júlia Rocha, Maria Clara Ribeiro, Larissa Vieira, Robert Figueiredo e Jeferson Nascimento se uniram a um projeto durante suas atividades extracurriculares, demonstrando uma habilidade notável ao analisar imagens de telescópios.

Os asteroides, que são pequenos corpos rochosos orbitando o Sol, geralmente ficam localizados no cinturão entre Marte e Júpiter. No entanto, alguns deles podem se aproximar da Terra, representando uma ameaça potencial. A identificação e monitoramento desses corpos celestes são cruciais para que a Nasa possa desenvolver estratégias de desvio e proteção contra possíveis impactos.

Os estudantes receberam imagens espaciais da Nasa, analisaram os dados e enviaram relatórios detalhados sobre suas descobertas. Segundo Robert Figueiredo Pinto Silva, "Analisamos o tipo de movimento do objeto, se ele é retilíneo ou não, e sua velocidade, constatando assim se realmente se trata de um asteroide."

O tenente-coronel Paulo José, diretor da instituição, expressou sua alegria pelo feito dos alunos e ressaltou a importância de estimular o pensamento fora da caixa: "A escola percebe que está no caminho certo ao incentivar os alunos a se tornarem quem eles querem ser. Eles têm o potencial para alcançar grandes coisas."

Você sabia que aproximadamente 100 toneladas de materiais espaciais caem na Terra todos os dias? A Nasa revela que a maior parte desse material é composta por poeira, areia e pequenas rochas que se desintegram na atmosfera. No entanto, quando grandes asteroides não se desintegram, podem causar enormes destruições.

Um exemplo marcante ocorreu em 2013, quando a cidade de Tcheliabinsk, na Rússia, foi atingida por um asteroide. O evento deixou cerca de 1.200 pessoas feridas devido aos estilhaços de vidro resultantes da onda de choque. Isso enfatiza a importância do trabalho de monitoramento que esses jovens cientistas estão contribuindo, ajudando a proteger não apenas o Brasil, mas o mundo inteiro.