Escândalo no Hospital: Médicos e Enfermeiros Sofrem Invasão e Arrombamento de Armários!
2024-10-30
Autor: Carolina
Um episódio alarmante ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas acusam o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF) de agir com abuso de poder. Na noite da última terça-feira (29/10), esses profissionais alegaram que tiveram seus armários arrombados sob a alegação de furto de medicamentos e roupas hospitalares.
Um grupo de aproximadamente 10 pessoas, que supostamente atuava em nome do Iges-DF, invadiu a UTI e os locais destinados ao descanso dos funcionários, utilizando alicates e serras para abrir os armários. Segundo denúncias, a equipe estava em busca de enxovais e medicamentos que teriam sido furtados pelos trabalhadores do HRSM. Essa ação não apenas ignorou a privacidade dos servidores, mas também gerou um clima de terror e desconforto entre os profissionais de saúde.
Diversos registros de vídeo e fotos mostram claramente os cadeados dos armários sendo quebrados e os pertences dos trabalhadores expostos. Um funcionário, que pediu anonimato, comentou sobre a duração da operação, que se estendeu por cerca de uma hora e meia: “Eles estavam lá, fazendo uma acusação grave e tentando resolver tudo na marra, sem se importar com as regras e a segurança dos nossos pertences.”
As atitudes da equipe do Iges-DF foram descritas como extremamente arrogantes. Eles chegaram a afirmar: “quem não deve, não teme”, enquanto invadiam espaços privados e agiam de forma autoritária. “Foi uma situação extremamente embaraçosa e desrespeitosa”, comentou outro servidor.
Gutemberg Fialho, diretor do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), criticou severamente a intervenção do Iges-DF, chamando-a de “arrogante e constrangedora”. Segundo Fialho, se realmente havia suspeitas de furto, as autoridades deveriam ter notificado a administração do hospital e seguido os procedimentos legais, em vez de agir de forma invasiva.
Até o momento, não foram encontrados enxovais ou medicamentos furtados, como informado pelos profissionais que passaram pela situação. “Nada foi encontrado, apenas um clima de constrangimento e mal-estar foi criado”, disse Fialho.
Ele prometeu que irá solicitar explicações formais ao Iges-DF e buscará uma sindicância para apurar os fatos. “Se necessário, queremos que os responsáveis enfrentem consequências legais”, concluiu o diretor.
A reportagem está aguardando um retorno do Iges-DF e manterá o público atualizado sobre os desdobramentos deste caso chocante que expõe os desafios enfrentados pelos profissionais na linha de frente da saúde.