A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso alarmante de importunação sexual que envolve uma mulher de 69 anos e um médico cubano atuante na rede pública de saúde em Samambaia, DF. A denúncia foi feita pela vítima, que relatou ter sido abusada durante uma consulta médica no dia 30 de setembro do ano passado. Segundo informações, o médico teria mostrado seu pênis, feito a paciente sentar-se em seu colo e, chocantemente, ejaculado durante o ato.

De acordo com os relatos, ao entrar no consultório, a mulher fez uma queixa referente ao seu estado de saúde e mencionou que era viúva. O médico, em um comportamento inadequado, teria começado a alisar as mãos da paciente enquanto expressava seu desejo por relacionamentos com brasileiras.

A situação se agravou quando o profissional começou a beijar a mulher e, em seguida, desceu suas calças. Embora não tenha ocorrido penetração, o médico acabou ejaculando, e o ato foi interrompido apenas pela batida na porta do consultório.

Após a terrível experiência, a mulher deixou a unidade de saúde profundamente traumatizada. Conversando com familiares, decidiu buscar apoio da polícia e formalizar a queixa. Para piorar a situação, enquanto ainda estava no hospital, o médico entregou um bilhete com seu número de telefone à paciente. Ele também enviou uma mensagem posteriormente, chamando-a de "amor" e solicitando R$ 84 mil emprestados para trazer sua filha de Cuba, prometendo reembolsar rapidamente.

O caso está sob investigação pela PCDF, que ainda não divulgou a identidade do médico. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ao ser informada sobre a denúncia, assegurou que o médico faz parte do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, e tomou medidas imediatas para garantir a segurança da paciente.

"A usuária foi prontamente acolhida, e o afastamento do profissional foi imediatamente providenciado. Além disso, a Secretaria formalizou um pedido de suspensão cautelar junto à Referência Técnica do Ministério da Saúde. Estamos colaborando plenamente com as autoridades para a correta investigação dos feitos", afirmou a Secretaria.

Esse caso traz à tona a necessidade de discutir a segurança e a proteção das pacientes dentro do sistema de saúde, levantando questões sobre como evitar abusos de poder e garantir um atendimento digno e respeitoso.