Um caso impactante chocou a sociedade paulista! Policiais militares foram afastados de suas funções após serem flagrados fazendo a escolta de um empresário cujas atividades lhe renderam uma intensa disputa no mundo do crime. Os PMs envolvidos na escolta de Vinícius tiveram seus celulares apreendidos pela 3ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) no aeroporto de Guarulhos, onde prestaram depoimento e foram liberados.

A investigação, que agora envolve tanto a Polícia Civil quanto a Corregedoria da PM, revelou que os policiais utilizavam dois veículos – um GM Trailblazer e um Volkswagen Amarok – para a proteção do empresário. Um dos carros quebrou e foi abandonado em um posto de gasolina. Levados por uma onda de eventos trágicos, as movimentações dos policiais estão sob forte suspeita.

Chegando ao terminal 2 em situação conturbada, Vinícius estava acompanhado de seu filho, de 12 anos, e de um amigo, José Luiz Vilela Bittencourt, de 23 anos. Ambos tiveram seus celulares confiscados como parte da investigação, o que levanta questões sobre a gravidade do caso.

A história se complica ainda mais com a revelação de que Vinícius retornava de uma viagem na companhia de uma namorada, que deixou pressurosamente o aeroporto com um dos seguranças, também PM, antes de ser interrogada pelas autoridades. O celular da mulher também foi retido.

A tragédia: Vinícius foi cruelmente assassinado com tiros de fuzil, que atingiram tanto sua cabeça quanto seu abdômen. Além dele, três pessoas inocentes foram feridas no tiroteio: a técnica Samara Lima de Oliveira, de 28 anos, e os funcionários do aeroporto Willian Sousa Santos e Celso Araújo Sampaio de Morais, de 39 e 41 anos, respectivamente. A situação é alarmante, pois eles não tinham qualquer vínculo com o empresário.

As investigações já apontam que Vinícius foi atacado por dois homens que usavam balaclavas para ocultar suas identidades. Após o ataque brutal, a dupla fugiu em um Gol preto, que as autoridades descobriram estar registrado em nome de um proprietário de São Bernardo do Campo. O veículo foi abandonado nas proximidades do aeroporto e apresentava munições de fuzil e um colete à prova de balas dentro.

Além das revelações trágicas, o pano de fundo da situação é ainda mais sombrio. Vinícius havia se tornado um pivô em uma luta interna dentro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Nos últimos meses, ele havia recebido ameaças crescentes após ter realizado uma delação premiada que implicava membros da facção criminosa e policiais civis em atos de corrupção.

Ele e um agente penitenciário, David Moreira da Silva, foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo de homicídios anteriores, indicando que o empresário se envolvia em atividades extremamente perigosas e ilegais. As vítimas anteriores foram mortas em uma execução a céu aberto e suas mortes estão diretamente relacionadas ao jogo violento do crime organizado no estado.

Após ficar preso, Vinícius conseguiu liberdade em junho de 2023, mas sua defesa expressava temor por sua vida, considerando o confronto que ele enfrentava com o PCC. Esse novo caso de violência levanta questões sobre a segurança pública e a corrupção dentro das forças de segurança, deixando a população alarmada e em busca de respostas. O que mais está por vir nessa trama cheia de reviravoltas?