Neste último domingo (30), o vereador Lucas Pavanato (PL-SP) se tornou o centro de uma polêmica ao ser expulso da Marcha Transmasculina de São Paulo, onde foi escoltado por policiais militares após gerar tumulto.

Pavanato, conhecido por suas opiniões controversas e por integrar o grupo político liderado por Nikolas Ferreira, apareceu no evento com a intenção de provocar os participantes. Desde que iniciou seu mandato em janeiro, ele vem apresentando propostas que geram revolta entre grupos LGBTQIA+ devido à sua postura radicalmente anti-trans.

A vereadora Amanda Paschoal (PSOL-SP), que estava presente na marcha, fez duras críticas à presença do vereador, que provocou manifestações de repúdio entre os manifestantes. Ao perceber a antipatia gerada, Pavanato foi pressionado a deixar o local de forma rápida e escoltada, retratando uma clara divisão entre seu grupo político e ativistas de direitos humanos.

A marcha, que é uma celebração dos direitos, visibilidade e afirmação transmasculina, acabou se tornando um palco de confronto, levantando questões sobre a intolerância e a necessidade de um diálogo construtivo entre diferentes perspectivas. Os organizadores do evento destacaram que atos como o de Pavanato reforçam a urgência de proteger os direitos da comunidade trans e de promover um ambiente mais respeitável e seguro para todos.