Diretora da CGU expõe a omissão do INSS

Uma bomba explodiu na CPI do INSS! Nesta quinta-feira, 4 de setembro de 2025, a diretora de Auditoria de Previdência da Controladoria Geral da União (CGU), Eliane Viegas Mota, fez revelações alarmantes: o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, ignorou avisos cruciais sobre descontos automáticos nas aposentadorias.

Alertas não foram considerados

Durante uma reunião em julho de 2024, a CGU alertou sobre alternativas para barrar os descontos não autorizados, mas Stefanutto optou por não agir. Ele afirmou que 'analisaria as informações', mas as soluções propostas ficaram apenas no papel, levando a um desastre financeiro que custou bilhões aos aposentados.

Descontos irregulares: um rombo nas aposentadorias

Os números são estarrecedores! De 2015 a 2024, cerca de 7 milhões de beneficiários foram afetados, somando um prejuízo total de R$ 6,3 bilhões. Em 2024, a CGU relatou que esse valor explosivo chegou a impressionantes R$ 3,4 bilhões apenas naquele ano.

Entidades investigadas: quem são os culpados?

Entre as entidades que se aproveitaram dos descontos está a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais), que recebeu R$ 3,4 bilhões nos últimos 10 anos. Ao todo, 40 associações estavam envolvidas na aplicação de tais descontos, elevando ainda mais a indignação.

Impunidade da CGU e as críticas da CPI

O relator da CPI, deputado Alfredo Gaspar, não poupou críticas à CGU por sua morosidade na investigação. Ele questionou como a Controladoria, recebendo verba pública para fiscalizar o INSS, só conseguiu identificar irregularidades em 2019, enquanto os aposentados sangravam financeiramente.

Mudanças à vista: Projeto de Lei proíbe descontos

Em uma resposta contundente ao escândalo, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe qualquer desconto associativo nas aposentadorias do INSS, mesmo que o beneficiário consinta. O texto agora está a caminho do Senado para análise.

Novas revelações em frente à CPI

A CPI não para! Antônios Carlos 'Careca do INSS' e o empresário Maurício Camisotti, considerados peças-chave no esquema, prestarão depoimentos em setembro. O cerco está se fechando, e novos desdobramentos estão por vir.

Pedido de prisão e fim das fraudes?

O relator da CPI já pediu a prisão preventiva de 21 investigados no caso, incluindo grandes nomes como 'Careca' e ex altos funcionários do INSS. A expectativa agora é que as fraudes sejam finalmente enfrentadas, colocando um fim nesse cenário de roubalheira.

Uma vergonha nacional

Esse escândalo expõe um descaso alarmante com os aposentados brasileiros. Em um momento em que muitos dependem de suas aposentadorias, é inaceitável que uma instituição, como o INSS, tenha permitido que tantos fossem enganados.

As investigações continuam, e a sociedade clamará por justiça até que esses crimes sejam julgados e os responsáveis punidos!