A polícia civil do Rio de Janeiro está em busca de respostas sobre o assassinato de um empresário na Barra da Tijuca, que foi atingido por disparos durante uma discussão acalorada sobre o acesso à garagem do Wyndham Rio Barra. O laudo pericial revela que a vítima, identificada como Marcelo, levou pelo menos três tiros, sendo dois deles pelas costas, o que provocou uma hemorragia letal.

Câmeras de segurança do local mostraram que a briga ocorreu na madrugada de domingo, quando Marcelo tentava entrar no hotel acompanhado de sua família. O veículo que bloqueava a entrada pertencia a Raphael, um policial da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE), que não atualizou seu cadastro no hotel. De acordo com testemunhas, Marcelo começou a buzinar após não conseguir acessar a garagem, o que gerou a discussão com o policial.

O perito Nelson Massini analisou o laudo e explicou que os disparos que atingiram Marcelo causaram lesões em órgãos vitais, como fígado e intestinos. Segundo o perito, o tiro que atingiu o abdômen foi disparado enquanto Marcelo estava parado e se aproximava de Raphael, que estava armado e exigiu que ele se afastasse. As imagens mostram o momento em que Marcelo, após ser ferido, tenta se afastar e leva mais dois tiros nas costas, caindo ferido.

Um funcionário do hotel corroborou que a discussão excessiva estava desnecessária. Após o incidente, Raphael fugiu do local, e a polícia imediatamente pediu a sua prisão, que foi decretada pelo juiz de plantão. O magistrado determinou que ele deve permanecer detido por 30 dias para a conclusão das investigações, destacando a importância da sua prisão para garantir a integridade das provas e o depoimento de testemunhas.

No entanto, a situação levanta questões alarmantes sobre o uso excessivo de força por parte de policiais e a necessidade de maior controle de acesso em locais públicos. Autoridades e organizações de direitos humanos exigem uma investigação minuciosa do incidente para garantir justiça para Marcelo e sua família. O que mais acontecerá nesse caso? A pressão social e as repercussões dessa tragédia podem trazer mudanças significativas à segurança pública no Brasil.