Nesta manhã, os olhos do mundo estão voltados para as eleições nos Estados Unidos e para a tão aguardada decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil.

As contagens de votos das eleições americanas estão em pleno andamento, e certas fontes indicam uma vantagem crescente para Donald Trump. Projeções apontam que ele já soma 266 votos e está a um passo de alcançar os 270 necessários para se tornar novamente presidente, com a expectativa de que conquiste os votos restantes de estados que historicamente apoiam os republicanos, como o Alasca e o 2º Distrito de Maine.

No Brasil, a expectativa é de que a Selic seja elevada em 0,50 pontos percentuais, alcançando 11,25%, de acordo com os mais recentes dados do IPCA e comunicações do Banco Central. Essas mudanças são esperadas para influenciar a economia em diversos setores, especialmente o crédito.

Enquanto isso, o Federal Reserve, banco central dos EUA, inicia reunião de dois dias e muitos analistas preveem um corte de 25 pontos na taxa de juros, o que pode provocar mudanças significativas no cenário econômico global.

No Brasil, a temporada de resultados das empresas continua a todo vapor. Entre os destaques de hoje estão as divulgações de Braskem e Eletrobras. A crescente preocupação com a sustentabilidade e a transição energética também colocam essas empresas sob o olhar atento dos investidores, especialmente em relação ao desempenho de suas ações.

O que mais mexe com o mercado hoje?

A diretoria do Banco Central entrou em um período de silêncio até a divulgação da ata da reunião do Copom, o que aumenta a expectativa sobre as decisões que serão anunciadas.

Hoje, às 15h, o ministro da Fazenda Fernando Haddad se reunirá com o presidente Lula para discutir assuntos cruciais, incluindo os dados do PRODES sobre a redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, além da assinatura do "Pacto pelo Cerrado", que visa promover a conservação ambiental.

Na agenda econômica, também são esperados dados importantes, como a divulgação do IGP-DI às 8h e o PMI composto da S&P Global às 10h, tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos.

Economia em destaque: O dólar está subindo forte!

A valorização do dólar foi uma das notícias que mais chamou a atenção nas últimas horas. A cada novo relatório sobre as eleições nos EUA e a liderança de Trump, a moeda norte-americana disparou, afetando diretamente o mercado global e provocando um investimento maciço em títulos do Tesouro dos EUA.

O BNDES anunciou que, pela primeira vez desde 2016, suas operações de crédito para a indústria superaram as do agronegócio, representando 27% do total de créditos aprovados até setembro. O volume de R$ 154 bilhões direcionados para a Nova Indústria Brasil reflete uma crescente valorização do setor industrial, um indicativo de mudanças no foco econômico do país.

E em Brasília, o clima político está em ebulição: A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que promete aumentar a transparência das emendas parlamentares, enquanto Lula continua sua luta para garantir que a educação seja vista como um investimento, não como um gasto.

Prepare-se para uma quarta-feira eletrizante: as decisões que estão por vir podem ter um impacto significativo tanto na economia quanto no cenário político brasileiro e internacional!