Eleições EUA: A batalha judicial entre Trump e Kamala já começou!
2024-10-29
Autor: Pedro
Faltando apenas uma semana para as eleições, o clima esquentou entre os candidatos. Em meio a uma campanha acirrada, a equipe de Donald Trump já ajuizou mais de 130 ações judiciais em 26 estados, com foco em estados-pêndulo como a Pensilvânia, que pode ser decisiva para o resultado do pleito. O Comitê Nacional Republicano caracterizou essa ação como uma "luta proativa" para garantir uma vantagem nas urnas.
Enquanto isso, Kamala Harris, a candidata democrata, alertou que está preparada para qualquer declaração prematura de vitória por parte de Trump, especialmente considerando seu histórico controverso nas eleições de 2020.
As ações judiciais apresentadas pelos republicanos giram em torno de temas como a votação pelo correio, que historicamente favorece os democratas, e têm como objetivo questionar a validade de certos eleitores. Recentemente, eles apelaram à Suprema Corte para reverter uma decisão que permitia que eleitores da Pensilvânia que cometeram erros no voto pelo correio pudessem corrigir esses erros no dia da eleição.
Por outro lado, os democratas têm se mobilizado de forma defensiva. Na Geórgia, por exemplo, questionaram uma decisão que tornava mais fácil para membros do conselho eleitoral se recusarem a certificar os resultados das eleições. Marc Elias, um dos principais advogados da campanha de Kamala, afirmou que sua equipe se prepara para responder prontamente a qualquer litigação séria apresentada pelos republicanos.
A tensão aumentou com a lembrança de que, na eleição anterior, Trump alegou fraude eleitoral sem base sólida, resultando em uma batalha judicial que dividiu o país. Esse ambiente de desconfiança levou ambos os partidos a se prepararem para possíveis desdobramentos legais, com equipes jurídicas sendo organizadas em todos os estados. Enquanto os democratas têm se preparado para isso desde a última eleição, os republicanos começaram a reforçar suas equipes apenas nos últimos dois anos.
Surpreendentemente, mesmo com essas ações judiciais em andamento, muitos analistas questionam a eficácia das alegações republicanas, que frequentemente são desmentidas por dados e argumentos já refutados pela justiça. Segundo Jessica Marsden, do grupo Protect Democracy, algumas ações parecem ter como objetivo principal criar narrativas, especialmente em relação a imigrantes e ao voto, para legitimar as reivindicações de fraude.
Com a urgência da votação se aproximando, a guerra nos tribunais reflete não apenas uma batalha pelo voto, mas uma luta pela narrativa que definirá a política americana nos próximos anos. O que acontecerá na semana que vem poderá mudar o curso da história do país. Será que a justiça prevalecerá ou prevalecerá a política? Fique atento!