O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve um crescimento notável de 3,0% ao ano no segundo trimestre de 2024, conforme revelou a terceira estimativa do Departamento do Comércio nesta quinta-feira (26). Essa projeção se mantém estável em relação ao mês passado, consolidando uma performance econômica robusta que surpreendeu analistas e especialistas.

O aumento no PIB foi impulsionado principalmente pelos gastos dos consumidores, que têm mostrado otimismo e disposição para gastar. Além disso, o investimento em estoques e os investimentos empresariais também desempenharam papéis cruciais nesse crescimento. Apesar do aumento das importações, que impactam o cálculo do PIB, a economia americana seguiu firme.

Os dados também mostram que o PIB em valores correntes cresceu 5,6% no trimestre, atingindo impressionantes US$ 29,02 trilhões. É um sinal de que a economia está se fortalecendo, com mais riquezas sendo geradas e circulando pelo país.

Um dos indicadores que mais atraem a atenção do Federal Reserve (Fed), o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), ficou em 2,5% no 2º trimestre, igualando a estimativa anterior. Quando analisamos os preços sem a influência dos alimentos e da energia, o núcleo do PCE subiu 2,8% em termos anualizados, indicando um controle moderado da inflação.

Adicionalmente, a renda pessoal dos americanos experimentou um aumento significativo de US$ 315,7 bilhões, uma revisão surpreendente em relação aos US$ 82,1 bilhões estimados anteriormente. Esse crescimento é atribuído a aumentos nas remunerações e nas receitas de transferências correntes pessoais.

A renda pessoal disponível também teve um desempenho robusto, aumentando em US$ 260,4 bilhões ou 5,0% no segundo trimestre, um dado revisto para cima em relação à estimativa anterior. Em termos reais, a renda pessoal disponível aumentou 2,4%, uma revisão que leva muitos a acreditar em um fortalecimento no poder de compra dos cidadãos.

Além disso, os americanos estão guardando mais dinheiro: a poupança pessoal alcançou US$ 1,13 trilhão, revisão para cima que é um alentador sinal de resiliência financeira. A taxa de poupança, por sua vez, foi de 5,2% no segundo trimestre, levemente inferior aos 5,4% do trimestre anterior.

Diante desses dados, economistas já começam a especular se o Fed ajustará as taxas de juros para equilibrar o crescimento econômico e a inflação. Afinal, seremos capazes de manter esse crescimento em um cenário global cada vez mais desafiador? Acompanhemos os próximos passos da economia americana!