No último domingo (7), um incidente inesperado mobilizou a polícia em Porto Alegre: agentes da Polícia Penal abateram um drone da Brigada Militar que sobrevoava a área do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, onde está acontecendo o tradicional Acampamento Farroupilha. Este equipamento, avaliado em R$ 50 mil, tinha como missão garantir a segurança do desfile de Sete de Setembro.

O drone, equipado com tecnologia de visão noturna e câmera térmica, desempenha um papel vital em operações de segurança e prisões. Entretanto, após perder o sinal, ele foi localizado em cima de um prédio na Rua Demétrio Ribeiro, inutilizando a valiosa ferramenta.

A Policia Penal, que realizava um monitoramento estratégico na região, informou que não tinha conhecimento de restrições sobrevoando a área. O secretário Jorge Pozzobom comentou a situação inusitada em uma entrevista ao Gaúcha Atualidade, enfatizando que, durante o desfile, houve uma interceptação inesperada do drone da Brigada Militar, resultando em um prejuízo significativo.

E não parou por aí: no dia anterior, sábado (6), diversos drones foram derrubados na Escola Técnica Estadual Parobé, localizada ao lado do Centro Administrativo Fernando Ferrari. Proprietários, que tentavam filmar a pista de skate, relataram que seus equipamentos foram atingidos durante essa operação.

A Polícia Penal não confirma se o mesmo antidrone estava em ação no sábado, mas a Secretaria Estadual da Segurança Pública já abriu um procedimento investigativo interno para esclarecer os detalhes do incidente.

Além disso, um termo de cooperação entre a Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e a Red Bull foi firmado, permitindo à empresa e seus parceiros exclusividade na produção de imagens do evento, sem quaisquer proibições explícitas para captação de imagens do público.

Esse episódio levanta questões sobre a segurança e a regulação do uso de drones em eventos públicos. O que mais será revelado sobre os protocolos de segurança adotados? Fiquem ligados!