David Uip alerta: ‘Brasil está despreparado para uma nova pandemia!’
2024-11-07
Autor: Matheus
Recentemente, São Paulo foi palco de um encontro crucial sobre vacinas, reunindo médicos, autoridades e especialistas para discutir políticas públicas e a vital importância das parcerias na promoção da saúde da população.
O evento, promovido pelo ex-governador João Doria, destacou a relevância do programa nacional de vacinação. Glaucia Vespa, diretora médica de Vacinas Latam do Grupo Adium, elogiou o sistema de vacinas do Brasil como um verdadeiro orgulho nacional: “O programa nacional de vacinação é um dos principais motivos para nos orgulharmos de sermos brasileiros", afirmou.
Durante o encontro, David Uip, renomado médico infectologista e reitor do Centro Universitário FMABC, trouxe à tona questões alarmantes sobre o futuro da saúde pública. Ele destacou que, se nenhuma ação for tomada, até 2050, mais de 39 milhões de pessoas poderão morrer devido a superbactérias. Uip enfatizou a necessidade de o Brasil se tornar autossuficiente na produção de medicamentos e vacinas, evitando a dependência de outros países: “Nós não aprendemos com a pandemia. O Brasil está despreparado”, alertou.
A pneumologista Margareth Dalcolmo também fez uma participação significativa, defendendo que campanhas de conscientização precisam ser mais impactantes. Ela citou a redução do tabagismo no Brasil, onde a conscientização ajudou a diminuir o índice de fumantes de 40% para 10%. “Devemos abordar questões como a poliomielite de forma acessível às novas gerações, usando imagens que reforcem a gravidade da situação. Não adianta falar em poliomielite para quem não sabe o que é,” disse Dalcolmo.
Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, enfatizou a fundamental importância das vacinas para a saúde pública, ressaltando que os imunizantes são um dos pilares para a proteção da população. Em uma entrevista exclusiva, ele destacou o papel da Anvisa em assegurar a eficácia e a segurança das vacinas disponíveis no Brasil.
O cenário atual é um lembrete de que, apesar dos avanços, a vigilância e a preparação são essenciais para enfrentar novas ameaças à saúde. O que será necessário para que o Brasil não caia na armadilha da desinformação e do despreparo em futuras crises sanitárias? A discussão continua!