Cuidado! Paciente Vítima de Ozempic Falso É Internada na UTI: 'Poderia Ter Ficado em Estado Crítico'
2024-11-04
Autor: Maria
Uma paciente foi internada na UTI após utilizar uma caneta de Ozempic que, na verdade, continha insulina. A equipe médica informou que a mulher apresentou uma alteração significativa no nível de consciência, caracterizando um quadro de hipoglicemia grave, resultado do uso indevido do medicamento falso.
Além dessa ocorrência alarmante, outros dois casos semelhantes foram registrados no Rio de Janeiro. O empresário Rafael Borsetto sentiu sonolência intensa e boca seca, além de ter notado um aumento nos batimentos cardíacos e um desejo incontrolável por doces. Após consultar seu médico, ficou sabendo que a caneta que estava utilizando era, na verdade, insulina e não semaglutida, a substância correta do Ozempic. "Eu nunca pensei que isso poderia acontecer. Passei por momentos de desespero", relatou.
O engenheiro Dib Nessim, que tem diabetes tipo 2 e faz uso de Ozempic há três anos, enfrentou uma situação semelhante. Ele teve calafrios e sentiu-se à beira do desmaio após a aplicação da caneta falsificada. Ao descobrir que estava sendo enganado, Dib não conteve a indignação: "Saí dando chute em tudo. Fiquei chorando como uma criança. A sensação de estar em perigo foi insuportável."
As autoridades, como a Polícia Civil do Rio de Janeiro, já estão investigando esses casos. Em entrevista ao programa Fantástico, a polícia afirmou que "já ouviu vítimas e testemunhas e continua com as investigações em andamento, buscando desmantelar essa rede de falsificação."
Como Identificar Medicamentos Falsificados?
Fique atento! A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, recomenda que os consumidores verifiquem diversos sinais que podem indicar um produto falsificado. Uma das principais diferenças está na cor das canetas. A caneta de Ozempic é de cor azul clara, com um botão de aplicação cinza, enquanto as canetas de insulina geralmente são azuis escuras com botão laranja.
A empresa também alerta sobre a importância da escolha do local de compra. Evite sites ou canais não licenciados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que possam estar vendendo medicamentos de forma irregular.
Fique de olho nas embalagens: se a embalagem estiver danificada, escrita em outros idiomas ou com aparência diferente da registrada, isso pode ser um sinal de alerta. Além disso, o preço do medicamento deve ser considerado. Se o valor estiver muito abaixo do normal — que varia de R$ 1.000 a R$ 1.300 —, isso pode indicar uma possível falsificação. Para verificar os preços oficiais dos medicamentos, acesse a tabela no site do governo. Cuidar da sua saúde deve ser sempre a prioridade!