Coreia do Sul: a instabilidade política atinge novos patamares!

Na última sexta-feira (27), o parlamento sul-coreano tomou uma decisão histórica e controversa ao aprovar o impeachment do presidente interino Han Duck Soo, que também ocupava o cargo de primeiro-ministro. Essa ação ocorreu apenas 13 dias após a destituição do presidente eleito Yoon Suk Yeol, um feito nunca antes visto no país.

Com uma maioria significativa, 192 dos 300 legisladores votaram a favor do impeachment, refletindo a força da oposição, que é liderada pelo Partido Democrático. De acordo com o parlamentar Woo Won-shik, era necessário apenas uma maioria simples para a aprovação. A razão central para a destituição de Duck Soo foi sua recusa em nomear três juízes para o Tribunal Constitucional, o que é um passo crucial para julgar o impeachment de Yoon Suk Yeol.

"Eu não posso ultrapassar os limites do meu papel temporário", declarou Duck Soo, defendendo sua posição, mas essa argumentação não foi suficiente para evitar seu afastamento. O que torna este episódio ainda mais intrigante é que Han Duck Soo é o primeiro presidente interino na história da Coreia do Sul a ser destituído de sua posição.

Com a saída de Duck Soo, o ministro das Finanças, Choi Sang-mok, assumiu interinamente a presidência, conforme estipulado pela Constituição. "É vital minimizar a confusão que se espalhou pelo país, e farei o possível para alcançar esse objetivo", lembrou Sang-mok em sua primeira declaração após assumir o cargo.

No entanto, o novo presidente interino já enfrenta desafios enormes. Ele solicitou ao Exército sul-coreano que mantenha um estado de alerta máximo, dada a potencial provocação da Coreia do Norte, um adversário histórico. O clima de tensão aumenta à medida que a situação interna da Coreia do Sul parece mais volátil.

Sang-mok havia solicitado anteriormente que a votação do impeachment de Han Duck Soo fosse retirada da pauta, alertando sobre possíveis danos à economia do país. Sua preocupação é fundamentada, pois a instabilidade política pode ter consequências diretas sobre os investidores e a população em geral.

A votação que levou ao impeachment de Han foi desencadeada por um plano revelado na quinta-feira (26) pelo Partido Democrático, em resposta à sua recusa em nomear os juízes do Tribunal Constitucional. Essa nomeação, que deve ocorrer rapidamente, é essencial para garantir o julgamento do ex-presidente Yoon após a aprovação de seu impeachment.

A crise político-institucional na Coreia do Sul não parece ter fim à vista. O líder da oposição, Lee Jae-myung, afirmou categoricamente: "A única forma de normalizar a situação no país é eliminar rapidamente todas as forças de insurreição".

Em resposta ao tumulto, o partido governista anunciou a intenção de recorrer ao pedido de impeachment contra Han Duck Soo, na esperança de reverter a situação.

Acompanhe as novidades sobre essa crise impressionante, que já afetou diversos aspectos da vida sul-coreana e promete trazer ainda mais reviravoltas nos próximos dias!