A recente partida do Terrassa FC contra o Europa gerou um tumulto nas redes sociais e debates acalorados. Alicia Tomas, uma conselheira local, fez uma declaração polêmica ao criticar a presença de jogadores com barba no time rival, que estão em transição de gênero. "A nossa equipe perdeu porque entre os rivais havia dois rapazes barbados que agora se consideram mulheres. Décadas de luta para termos nosso espaço no esporte, apenas para a perversa ideologia de gênero querer apagar nossa presença. Estamos sendo governados por pessoas doentes," postou ela no X, chamando a atenção para uma questão que divide opiniões.

Por outro lado, o Club Esportiu Europa emitiu um comunicado forte em resposta a essa situação. "À luz da violência perpetrada contra dois jogadores da equipe reserva feminina, nós, do Club Esportiu Europa, dizemos não à violência transfóbica e LGBTIfóbica e a qualquer tipo de violência. Nosso clube ao longo de mais de um século tem se destacado por seus valores de esportividade, jogo limpo e conformidade com as regulamentações esportivas atuais. Também lutamos pelos direitos de todos a viver livres de todas as formas de violência. Combater crimes de ódio e a violência transfóbica é um dever coletivo que desafia toda a sociedade. Portanto, permanecemos firmes. Contra a agressão e o fascismo, dizemos ‘um passo para trás, nunca’,” enfatizou a diretoria do clube.

O debate sobre a participação de atletas trans em competições esportivas está em alta, refletindo uma sociedade em transformação. Muitas vozes se levantam a favor da inclusão, argumentando que o esporte deve ser um espaço para todos, independentemente de sua identidade de gênero. Enquanto isso, outros expressam preocupações sobre a competitividade e a 'justiça' no esporte feminino. O que você pensa sobre essa polêmica? O esporte deve abraçar a diversidade ou manter suas tradicionais distinções de gênero? A discussão ainda está longe de um consenso claro e pode ter repercussões significativas para o futuro do futebol feminino na Espanha.