Saúde

Como Margot, a centenária que chegou aos 100 com bebidas, gordura e sorte, virou estrela de pesquisa sobre longevidade!

2025-01-15

Autor: Maria

A História de Margot Vries

A história de Margot Vries, uma impressionante centenária de 100 anos e seis meses, é como um livro de aventuras recheado de experiências únicas e histórias de superação. Ela é acompanhada de perto pela nora Rosimara Vries, de 57 anos, que tem sido sua cuidadora nos últimos oito anos. Infelizmente, Margot é completamente cega devido ao avanço do glaucoma, mas isso não a impede de compartilhar seu conhecimento e sua sabedoria.

Vivências ao Longo do Tempo

Nascida em 1924 em uma família alemã no Brasil, Margot vivenciou eventos históricos significativos, como duas guerras mundiais, a chegada da televisão e a ascensão da internet. Hoje, ela faz parte de um estudo fascinante, coordenado pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP, que se dedica a desvendar os mistérios do envelhecimento saudável.

Superação de Doenças

O que é surpreendente na história de Margot é que, ao longo de sua vida, ela superou diversas doenças, como sarampo, tuberculose e até mesmo covid-19, sem precisar de internação. Além disso, ela não toma medicamentos diários nem apresenta doenças crônicas. A genética desempenha um papel crucial nesta equação, e é isso que a pesquisa busca investigar – quais genes contribuem para a longevidade saudável dos centenários.

Um Lado Culinário da Longevidade

Uma curiosidade intrigante: Margot era proprietária de um armazém que se tornou um restaurante especializado na culinária do sul do Brasil, com um toque alemão. Ela passava horas cozinhando e ainda dirigiu de São Paulo a Blumenau, uma viagem de mais de 600 km, até os 80 anos. Em suas palavras, o segredo de sua longevidade é uma combinação de disciplina, respeito e, claro, uma boa dose de sorte.

Hábitos Alimentares e a Genética

Embora suas práticas alimentares não sejam exatamente um exemplo a ser seguido — ela costumava comer e beber de tudo e chegou a pesar 105 kg —, Margot fez jus a uma pequena "loteria genética", onde seus genes parecem ser tão protetores que os hábitos de vida não a impedem de alcançar uma longevidade impressionante.

Apreço por Comida e a Atividade Mental

Atualmente, Margot não bebe mais, mas continua a ter um grande apreço pela comida, especialmente joelho de porco, que adora mesmo sem conseguir mastigar como antes. Com uma memorização afiada, ela gasta horas relembrando os bons tempos, pessoas que conheceu e lugares que visitou. A centenária usa sua mente como um verdadeiro exercício, contando de zero a 30 diariamente, evidenciando a importância da atividade cerebral em qualquer idade.

Inspiração e Conexão

Por meio de toda essa trajetória, é evidente que Margot possui uma enorme vontade de viver. Sua história serve de inspiração e lembrança de que, mesmo enfrentando desafios como a cegueira, a paixão pela vida e a conexão com os outros continuam a brilhar intensamente. A pesquisa da USP espera entender, por meio de relatos como o de Margot, os segredos de uma vida longa e saudável. E quem sabe, seja essa uma forma de descobrir a fórmula mágica para nos manter jovens por mais tempo!

Participe da Pesquisa!

Se você conhece alguém que complete 100 anos ou mais e esteja em boa saúde, você também pode ajudar nesta jornada de pesquisa e compreender os mistérios da longevidade. Mande um e-mail para [email protected] e faça parte desta descoberta que pode mudar o futuro da saúde!

O Legado de Margot

Margot, que já conquistou o respeito e admiração de todos ao seu redor, continua a rir, brincar e questionar, mostrando que, mesmo com um século de vida, a disposição e o bom humor fazem toda a diferença.