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Comerciante que vendeu fogos para autor de explosões é intimado pela PF: Descubra os detalhes bombásticos

2024-11-15

Autor: Gabriel

Comerciante intimado pela PF

Na tarde dessa quarta-feira (14), um comerciante de fogos de artifício, identificado como Fernando Pereira, foi surpreendido pela Polícia Federal durante uma entrevista concedida à UOL em sua loja localizada em Ceilândia, no Distrito Federal. A operação envolveu a seção antiterrorismo da PF após a venda de fogos ao autor de explosões que chocaram Brasília.

Venda de fogos ao autor dos atentados

Pereira revelou que, nas vendas realizadas nos dias 5 e 6 de novembro, ele comercializou fogos ao responsável pelos atentados, Wanderley Luiz. Ele apresentou notas fiscais como comprovante, destacando que Luiz pagou R$ 295 por um tipo de fogos de artifício conhecido como 'Torta Zeeus', que possui 64 tubos de 20 milímetros e uma capacidade de queima de um minuto e dez segundos. No entanto, a situação se complicou quando Luiz retornou à loja em busca de itens ainda mais potentes.

Posição do comerciante

“Se eu não tivesse feito tudo certo, eu já estaria preso”, declarou Fernando Pereira, aparentemente aliviado por ter documentação para sustentar suas vendas. No dia seguinte, em 6 de novembro, Wanderley adquiriu uma ‘Torta 3G’ por R$ 1.250, que é composta por 25 tubos de 60 milímetros, com um tempo de queima de um minuto — uma compra que, segundo Pereira, foi registrada igualmente.

Investigações da Polícia Federal

Entretanto, o comerciante salientou que, apesar de ter vendido apenas esses dois produtos a Luiz, os destroços mostrados na TV indicavam a utilização de outros artefatos em um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele negou qualquer envolvimento em vendas desses itens adicionais. As investigações da PF também se estenderam aos vizinhos de Pereira, que foram interrogados para coletar mais informações sobre Luiz e a relação deles.

Implicações e segurança da comunidade

Os agentes ainda recolheram imagens do circuito interno de segurança do comerciante, na tentativa de descobrir mais sobre as transações e a possibilidade de conexões com outros indivíduos. A venda dessas explosões em um contexto como esse levanta questões sobre a responsabilidade dos comerciantes de fogos de artifício em relação às suas vendas e a origem dos produtos. A PF continua a investigar se há outros cúmplices envolvidos, enquanto pais e mães de família fazem um apelo por mais segurança nas ruas. Confira os desdobramentos dessa história e o impacto que isso pode ter em toda a comunidade!