
Clínica interditada após tragédia em lipoaspiração no RJ; investigação do Cremerj em andamento
2025-09-10
Autor: Matheus
Uma tragédia chocante no mundo da estética
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) deu início a uma investigação detalhada após a morte trágica de Marilha Menezes Antunes, de apenas 28 anos. A jovem perdeu a vida durante uma lipoaspiração na última segunda-feira (8), em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e o caso está sendo tratado com extrema seriedade.
Fiscalização rigorosa da clínica Amacor
Na terça-feira (9), a clínica Amacor, onde o procedimento foi realizado, passou por uma fiscalização rigorosa conduzida pelo Cremerj, pela Delegacia do Consumidor (Decon) e pela Vigilância Sanitária. Durante a inspeção, foram encontrados medicamentos vencidos e produtos sem identificação de validade nas dependências da clínica.
Negligência alegada pela família
Família de Marilha alega negligência por parte da equipe médica. A jovem, que trabalhava como técnica de segurança do trabalho em uma companhia de aviação, escolheu a cirurgia como um presente de aniversário, já que completou 28 anos no dia 1º de setembro. Ela deixa um filho de seis anos.
Desfecho dramático e causa da morte
Após três horas do início da lipoaspiração, a família começou a notar uma movimentação estranha, com a equipe médica tentando reanimá-la. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, infelizmente, Marilha não sobreviveu. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a causa da morte foi hemorragia interna e ação perfuro-contundente.
Clínica se manifesta sobre o ocorrido
A clínica Amacor emitiu uma nota lamentando profundamente a morte da paciente e destacou que a cirurgia foi realizada por uma equipe médica terceirizada. Embora a clínica se autodenomine 'One Day Clinic', proporcionando apenas infraestrutura para procedimentos, a situação levanta sérias questões sobre a segurança e a qualidade dos serviços prestados.
Próximos passos na investigação
Duas gerentes da clínica, identificadas como Kesya Batista Cardoso e Sara Aline Simões, foram detidas e conduzidas à delegacia. A investigação que se segue promete trazer à luz os detalhes sombrios desse incidente que abalou a comunidade, enquanto Marilha será sepultada na tarde desta quarta-feira (10) no cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador.