No início de 2023, Preta Gil, uma das artistas mais queridas do Brasil, foi diagnosticada com câncer no intestino. Após um ano de tratamentos intensivos, ela celebrou a cura em dezembro. Porém, a alegria foi efêmera. Em agosto de 2024, a cantora de 50 anos fez um anúncio alarmante: a doença havia retornado, agora com metástases em várias partes do corpo.

Diante da recidiva, Preta novamente se submeteu a sessões de quimioterapia e, nesta quinta-feira (19), realiza uma cirurgia crítica para remoção dos tumores no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde tem recebido acompanhamento desde o começo de sua jornada. Antes da cirurgia, a artista viajou a Nova Iorque para consultas com grandes especialistas em oncologia, em busca das melhores opções de tratamento.

De acordo com informações da coluna Splash, do UOL, a cirurgia programada durará aproximadamente 18 horas. Esse tempo extenso é característico de procedimentos complexos como este. Em entrevista à Itatiaia, o Dr. Flávio Brandão, oncologista do Grupo Oncoclinicas, explicou que a duração das cirurgias oncológicas varia conforme o tamanho e o número de lesões a serem removidas.

"A complexidade do caso e a necessidade de reconstruir órgãos também contribuem para a extensão do procedimento. Por exemplo, se uma parte do intestino for retirada, é essencial conectar as partes restantes, o que pode ser bastante demorado", afirmou o médico.

Infelizmente, a luta de Preta contra o câncer não é incomum. O câncer que começou no intestino dela se espalhou para os linfonodos e agora afeta o peritônio e o ureter. O Dr. Brandão comentou: "Quando a doença começa a se disseminar, o tratamento muitas vezes se torna sistêmico, envolvendo quimioterapia, imunoterapia e terapia alvo, para garantir que o organismo todo receba atenção".

Ainda assim, a cirurgia para remoção das metástases é uma opção viável, embora arriscada, pois pode envolver a retirada de várias lesões em órgãos diferentes, aumentando o grau de complexidade e periculosidade da operação.

Enquanto enfrenta essa batalha, Preta também teve que se adaptar a uma nova realidade, utilizando uma bolsa de ileostomia, e recentemente revelou ao público que precisou amputar o reto para impedir a progressão da doença. A luta dela contra o câncer é uma inspiração e um lembrete da força e resiliência que muitos pacientes enfrentam em situações similares.

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