Na última semana, o Brasil foi surpreendido por uma trágica fatalidade que levou a vida de Lorena Ribeiro Rodrigues, uma jovem de 25 anos, ao desabar a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada na BR-226, na fronteira entre os estados do Tocantins e Maranhão. Natural de Estreito (MA) e moradora de Aguiarnópolis (TO), Lorena havia sido aprovada no vestibular de medicina em Araguaína, mas seu sonho sempre foi cursar direito.

Emocionada, sua irmã Amanda revelou que apesar da aprovação, Lorena planejava fazer o vestibular para direito, um reflexo de seu caráter forte e determinado. "Ela era uma mulher única, batalhadora e sempre teve um bom coração", lembrou Amanda, destacando que Lorena também era mãe de dois filhos, de 7 e 9 anos, que agora enfrentam a dor da perda.

"Minha mãe está devastada. É difícil para todos nós. Nosso pai, mesmo triste, disse que perdeu sua pequena Lorena, mas não perdeu a fé em Deus", acrescentou.

O acidente ocorreu no domingo, 22 de outubro, por volta das 14h50, quando Lorena estava a caminho de Estreito. O desabamento da ponte também afetou outros motoristas, resultando na queda de 10 veículos, incluindo caminhonetes e caminhões, alguns carregando substâncias perigosas, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.

Imagens de drones postadas nas redes sociais chocaram o público ao mostrar a extensão dos danos. O corpo de Lorena foi encontrado dois dias depois do acidente, e seu sepultamento foi realizado na terça-feira, dia 24, em sua cidade natal.

As primeiras notícias sobre o ocorrido revelaram que outras vitimas também foram identificadas. A tragédia lamentavelmente não parou por Lorena; no mesmo dia, o corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, uma menina de 11 anos, foi encontrado, e outros motoristas, como Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos, e Andreia Maria de Souza, de 45, também perderam a vida.

A situação gerou perturbações significativas na circulação de veículos entre os estados, e a PRF lançou recomendações de desvios para os motoristas que ainda precisam realizar a travessia entre Tocantins e Maranhão, enquanto a investigação dos motivos da tragédia continua.

As memórias de Lorena, que adorava a natureza, os banhos de rio e a pesca, permanecerão vivas através de seus familiares e amigos. A dor da perda é um lembrete sombrio sobre a fragilidade da vida e a importância de valorizar cada momento.