Inundações e Água em Abundância no Rio Grande do Sul

Uma tempestade sem precedentes atinge o Rio Grande do Sul, resultando em volumes impressionantes de chuva. Em menos de 36 horas, o interior do estado registrou mais de 200 mm, enquanto Porto Alegre e sua região metropolitana somaram mais de 100 mm. Os dados meteorológicos revelam um quadro alarmante.

Porto Alegre Enfrenta Acumulados Alarmantes

Na capital, Porto Alegre, o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) reportou que até as 9h de hoje, o Cristal sofreu a maior precipitação, com 108 mm, seguido de perto pela Restinga (107 mm) e a Cidade Baixa (104 mm). Outras áreas da cidade registraram entre 90 mm e 100 mm. O Jardim Botânico marcou 107 mm.

E na Região Metropolitana?

Os dados também indicam acumulados acima de 100 mm na região metropolitana: Viamão lidera com 129 mm, enquanto Eldorado do Sul e Alvorada registraram 103 mm e 102 mm, respectivamente. Estes números acendem um alerta para possíveis cursos d’água transbordando.

Interior do Estado Sob Inundação

No interior, o cenário é igualmente dramático. Sã Sepé contabilizou 212 mm, e outras cidades como Piratini e São Lourenço do Sul também passaram da marca dos 190 mm. Canguçu, Cerro Grande do Sul e Jaguari estão no cerne desta torrente, com chuvas variando entre 140 mm e 131 mm.

Forte Tempestade em Cena

A intensa precipitação foi desencadeada por uma combinação de frentes quentes e frias. A instabilidade continua a se manifestar, com chuvas moderadas a fortes ainda previstas para hoje, aumentando os riscos de inundações menores e enchentes em alguns rios.

Atenção para os Rios

Com os altos índices pluviométricos registrados, as bacias dos rios Camaquã, Piratini e Jacuí estão sob monitoramento. Embora grandes inundações não sejam esperadas, o risco de cheia em alguns cursos d’água da região é real.

Futuro Instável no Horizonte

Como amplas áreas do Rio Grande do Sul continuam sob a influência desta tempestade, a previsão para amanhã ainda é de tempo instável, especialmente na Metade Norte. Contudo, uma melhora pode ser vista nas regiões Oeste e Sul. A combinação de chuva e vento frio eleva o risco de quedas de árvores, já que o solo está saturado.