Na manhã desta terça-feira (12), em Aracaju, a cirurgiã plástica Daniele Barreto foi detida, suspeita de estar envolvida no assassinato de seu marido, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, de 42 anos. Além dela, outras quatro pessoas também foram presas sob a mesma suspeita. O crime brutal ocorreu no dia 18 de outubro e resultou em um adolescente, enteado da suspeita, ferido.

O delegado-geral da Polícia Civil, Thiago Leandro, revelou que as investigações iniciais se dividiram em duas linhas principais. "Como ele era advogado criminalista, havia a possibilidade de envolvimento com o crime organizado e facções criminosas. Mas também consideramos a hipótese de motivação passional", explicou o delegado. Essa linha de investigação culminou na operação que levou à prisão da médica e dos outros suspeitos.

Conforme informações de conhecidos da família, Daniele e José estavam juntos há pelo menos 10 anos e têm um filho. Nas redes sociais, o advogado costumava publicar fotos dos dois em viagens e declarações românticas. O perfil da médica, que já possui 145 mil seguidores, encontra-se restrito, provavelmente para evitar repercussões indesejadas.

O delegado ainda anunciou que mais informações sobre o caso serão divulgadas em uma coletiva de imprensa programada para esta quarta-feira (13).

Em entrevista ao g1, o advogado de defesa da médica declarou que sua cliente será submetida a uma audiência de custódia também nesta quarta e, por hora, não pode prestar mais esclarecimentos sobre o caso.

O Conselho Regional de Medicina de Sergipe decidiu não se pronunciar oficialmente, alegando que se trata de questões referentes à vida pessoal da profissional.

O crime em si foi flagrado por testemunhas na noite do dia 18 de outubro, quando dois homens em uma motocicleta dispararam contra o veículo do advogado, que estava acompanhado de seu filho, de um relacionamento anterior. Tanto José Lael quanto o menino foram atingidos, e enquanto o filho sobreviveu ao ataque, o advogado não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil já está posicionando sua equipe para aprofundar as investigações, buscando esclarecimentos sobre as motivações e conexões das pessoas envolvidas nesse crime chocante que abalou a comunidade local.

A história ainda está longe de ter um desfecho e mais reviravoltas podem surgir à medida que novos detalhes vazem. O que motivou uma médica a se envolver em um crime tão hediondo contra o próprio marido? Nos próximos dias, novos desdobramentos devem ser revelados, e a sociedade aguarda ansiosamente por respostas!