A China acaba de dar um passo monumental ao conectar um dos maiores projetos solares do mundo, buscando reduzir o consumo de carvão e controlar as emissões de gases do efeito estufa. Esta impressionante instalação de 4 gigawatts, situada na borda sudeste do Deserto de Taklamakan, foi integrada à rede elétrica na última quarta-feira (18), como noticiado pela emissora estatal CCTV.

Para se ter uma ideia da magnitude deste projeto, apenas ele é quase do tamanho da capacidade solar total do Canadá, segundo dados da BloombergNEF.

Este projeto solar representa uma parte significativa do plano ambicioso da China, que visa construir 455 gigawatts de energias renováveis em seus desertos durante esta década. Essa estratégia é crucial para que o governo consiga atingir seu objetivo de alcançar o pico de emissões até 2030, um desafio que a nação enfrenta diante da crescente demanda energética.

Apesar das adições recordes na capacidade solar do país, a China ainda mantém uma dependência considerável do carvão, que respondeu por cerca de 60% da produção de energia elétrica no ano passado.

O cenário é preocupante: a mineração de carvão atingiu um pico histórico no mês passado, impulsionada por uma necessidade urgente de segurança energética. Além disso, a Agência Internacional de Energia prevê que o consumo de carvão na China continuará a aumentar até 2027, contrariando a expectativa anterior de que a demanda já havia atingido seu ponto máximo.

O projeto fotovoltaico Ruoqiang, que inicia sua jornada em agosto de 2023, é operado pela China Green Electricity Investment, baseada em Tianjin.

Com inovações tecnológicas e um investimento substancial em energias renováveis, a China está determinada a se tornar uma potência global em energia limpa. Essa conexão não é apenas um marco ambiental, mas também uma demonstração do comprometimento da China com um futuro sustentável.

Prepare-se para um futuro onde a energia solar poderá brilhar mais forte que nunca!