Chef de cozinha acusado de estuprar menina de 12 anos se defende: 'Ela mentiu sobre a idade'
2025-01-03
Autor: Lucas
Em um caso chocante que vem gerando repercussão em Santa Catarina, o chef de cozinha Jason de Souza Junior, ex-participante do programa de televisão MasterChef Brasil, foi preso na quarta-feira (1) sob suspeita de ter estuprado uma menina de apenas 12 anos. Ele alega inocência, afirmando que conheceu a jovem através de um aplicativo de namoro e que ela teria mentido sobre sua idade.
O advogado de Jason, Marcos Paulo Poeta dos Santos, afirmou que a menina indicou em seu perfil uma idade maior do que a verdadeira. No entanto, a família da vítima nega essa versão e afirma que o crime ocorreu enquanto a menina saía de casa para tirar o lixo, quando foi abordada por Jason próximo à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no bairro Trindade. A família conta que o chef estava armado e teria ameaçado a garota durante o ato.
Segundo relatos, logo após o crime, Jason teria deixado a menina próximo de sua residência, onde ela contou para os familiares o que havia acontecido. Eles rapidamente a levaram para o hospital e chamaram a polícia, resultando na detenção de Jason em Palhoça, na Grande Florianópolis.
O delegado Cléber Serrano, que está à frente da investigação, destacou que o caso está sob sigilo devido à idade da vítima. Ele confirmou que Jason foi reconhecido por uma cicatriz em sua barriga e pela barba, e que ficou em silêncio durante o interrogatório.
Além das graves acusações, o caso levanta questões sobre a segurança de jovens em ambientes digitais, como aplicativos de relacionamento, onde pessoas podem esconder sua verdadeira identidade. Isso coloca em evidência a necessidade de discussão sobre limites e orientações para os jovens que utilizam estas plataformas.
Em sua defesa, Jason ainda pediu a análise de interações anteriores entre ele e a suposta vítima, que podem trazer novos dados ao caso. Ele é mantido em prisão preventiva, e a Justiça já confirmou que o processo seguirá sob segredo judicial.
As autoridades reforçam que é fundamental tratar esses casos com seriedade e rigor, visto que envolve crimes de extrema gravidade contra uma menor, e que a presunção de inocência deve ser respeitada, enquanto as investigações continuam. A sociedade aguarda por um desfecho que traga justiça e proteja os vulneráveis.