
Caso Kiss: Justiça Mantém Decisão do Júri, Mas Reduz Penas!
2025-08-26
Autor: Pedro
Vitórias e Derrotas na Justiça Gaúcha!
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu, na manhã desta terça-feira (26), manter a validade do júri do Caso Kiss, mas surpreendeu ao reduzir as penas dos quatro réus envolvidos. A deliberação ocorreu em Porto Alegre durante o julgamento de recursos apresentados pela defesa, que ainda pode ser contestada.
Mudança nas Penas dos Réus!
As defesas alegaram que a condenação foi baseada em provas que, segundo eles, não constavam no processo. Jader Marques, advogado de Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, argumentou: "Não há dolo eventual de homicídio nessa situação. O julgamento contraria a totalidade das provas, que demonstram que os réus se importavam com as vidas humanas."
Pronunciamento do Ministério Público!
Por outro lado, a procuradora Irene Soares Quadros, em nome do Ministério Público, reiterou que a decisão anterior foi baseada em evidências presentadas, respaldada até mesmo pelo Superior Tribunal de Justiça.
Votação e Atuação do Judiciário!
Durante a sessão, a desembargadora Rosane Wanner reafirmou que as provas demonstravam que os réus estavam cientes do perigo gerado, com o objetivo de lucro em detrimento da segurança dos frequentadores.
Penas Reduzidas!
As novas penas definidas foram : - Elissandro Callegaro Spohr: 12 anos (anteriormente 22 anos e seis meses) - Mauro Londero Hoffmann: 12 anos (anteriormente 19 anos e seis meses) - Marcelo de Jesus dos Santos: 11 anos (anteriormente 18 anos) - Luciano Bonilha Leão: 11 anos (anteriormente 18 anos) Todos permanecem encarcerados.
O Clamor das Famílias!
Cerca de 50 familiares das vítimas estavam presentes, demonstrando sua dor e luta. Faixas com os rostos e nomes dos que perderam a vida na tragédia foram expostas em protesto.
Reações das Defesas!
As defesas se manifestaram após a decisão. Jader Marques expressou que respeitam o veredito judicial, mas continuam em busca de um novo julgamento, enquanto a defesa de Luciano Bonilha afirmou que ele é inocente.
A defesa de Mauro Hoffmann expressou contentamento com a redução das penas, mas mantém a convicção de que não houve dolo. Já a defesa de Marcelo anunciou planos de solicitar a progressão para regime semiaberto em breve.
Próximos Passos!
O Ministério Público agora analisará o caso para decidir sobre a possibilidade de um novo recurso, enquanto o movimento em torno do Caso Kiss continua a mobilizar a sociedade brasileira.