Nação

Renan Calheiros Abandona CPMI do INSS e Agita Cenário Político!

2025-09-01

Autor: Maria

Uma Decisão Surpreendente

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) acaba de confirmar que não fará parte da Comisssão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que foi criada para investigar fraudes milionárias envolvendo aposentadorias e pensões. Essa saída representa uma grande perda para a base governista, que contava com sua presença para reforçar a articulação política no grupo.

Desmentindo Rumores!

Em entrevista à CNN, Renan rebateu a versão de que teria desistido da comissão após já ter sido escalado: "Não saí porque nunca entrei. Avisei ao líder Eduardo Braga antes de começar".

Trocas na CPMI e a Nova Dinâmica

Com a saída de Renan, Eduardo Braga (AM), líder do MDB no Senado, ficará responsável por indicar outro membro para a vaga. O próprio Braga também se afastou da CPMI, somando-se a uma série de trocas que já contabiliza sete mudanças desde a instalação da comissão em agosto.

Batalha pelo Poder!

A dança das cadeiras começou após a surpreendente mudança que fez a oposição assumir a presidência e a relatoria da comissão, agora sob o comando do senador Carlos Viana (Podemos-MG). A votação secreta, que resultou em 17 votos a 14, foi um claro recado de que a oposição ainda mantém uma articulação ativa, ignorando a indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Conflitos Internos?

As disputas internas entre governistas ficaram evidentes durante a eleição da mesa diretora. O senador Omar Aziz (PSD-AM) expressou publicamente sua frustração com Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, por conta de problemas na organização da votação.

Justificativa de Renan

Renan Calheiros justificou sua ausência, afirmando que é impróprio transformar a investigação em mais um campo de batalha política. Ele destacou que os escândalos do INSS transcendem governos e a atual gestão já atuou, demitindo líderes implicados e indenizando as vítimas.

O Que Vem a Seguir?

A CPMI foi estabelecida para desvendar descontos ilegais impostos por associações em benefícios de aposentados, uma prática que veio à tona após uma operação da Polícia Federal e da CGU em abril deste ano. Agora, a comissão enfrenta o desafio de trabalhar sem Renan e com uma base aliada fragilizada.

Expectativa e Desafios

Com a ausência de figuras chaves como Renan Calheiros, a expectativa é que a oposição amplie sua influência durante os 180 dias de trabalho da CPMI, período que pode ser prorrogado até março de 2026 para apresentar suas conclusões.