Rafael da Rocha Furtado, um homem de 26 anos e ex-namorado da mãe de Benjamin, entregou-se à Delegacia de Homicídios da Capital, localizada na Barra da Tijuca, depois que a 3ª Vara Criminal do Rio emitiu um mandado de prisão preventiva de 30 dias contra ele. Ele havia se tornado um fugitivo após a polícia não encontrá-lo em sua residência durante buscas.

As investigações do caso, que chocou a comunidade do Rio de Janeiro, revelam que Benjamin Rodrigues Ribeiro, apenas 7 anos, e Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6, faleceram após ingerirem uma bebida contaminada no início de outubro. Inicialmente, a polícia pensou que as crianças tinham comido um bombom que uma mulher desconhecida lhes ofereceu. Contudo, novas evidências, incluindo análises de imagens de câmeras de segurança, levaram os investigadores até Rafael, que forneceu a bebida envenenada.

Após o término do relacionamento com a mãe de Benjamin, em julho deste ano, Furtado continuou a enganar vizinhos, dizendo que era o pai da criança. A polícia está examinando as relações pessoais dele com a vítima e os motivos por trás dessa ação brutal. As investigações indicam que Rafael, ao buscar Benjamin na escola no dia do crime, possivelmente teve a intenção de causar mal a ele.

Os exames toxicológicos revelaram que a substância utilizada na bebida era chumbinho, um veneno classificado como raticida, que é ilegal e amplamente difundido. Essa revelação deixou a todos em estado de choque, pois o veneno foi oferecido a Benjamin, que sem saber, passou a bebida para seu amigo Ythallo, resultando em uma tragédia irreparável.

Rafael da Rocha Furtado enfrentará as consequências de seus atos, mas as investigações ainda seguem, e a população aguarda por respostas. O caso ressalta a importância de monitorar o bem-estar das crianças e reforça a necessidade de ações contra a violência e o uso de substâncias tóxicas, que podem colocar a vida dos pequenos em risco.