Na noite da última quarta-feira, 25 de setembro, um casal de torcedores do Atlético Mineiro foi violentamente agredido por torcedores do Fluminense após a partida das quartas de final da Copa Libertadores 2024, em Belo Horizonte. O incidente ocorreu no Centro da cidade, levantando questões sobre a segurança dos torcedores e a intolerância no futebol.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma mulher de 19 anos, grávida de três meses, e seu marido, de 33 anos, foram atacados por dois homens, de 41 e 44 anos. O casal estava assistindo ao jogo em um bar localizado na Avenida Amazonas e, após a partida, decidiu voltar para casa. Infelizmente, ao passar pela porta de um hotel, encontraram torcedores do Fluminense, o que desencadeou um confronto verbal.

Em um relato angustiante, a mulher afirmou que um dos torcedores adversários, por motivos banais relacionados ao resultado do jogo, desferiu um soco em seu rosto. A situação rapidamente escalou, levando a uma briga em grupo que deixou o casal ferido com socos e chutes. A mulher teve escoriações no ombro e lesões faciais, enquanto o marido sofreu um corte no supercílios que provocou sangramento.

O ataque não é um caso isolado; a violência entre torcidas no Brasil continua a ser uma preocupação crescente. Em um recente relatório, as autoridades afirmaram que casos de agressão e vandalismo envolvendo torcedores aumentaram significativamente, especialmente em grandes jogos. As consequências disso afetarão ainda mais as arbitragens e a segurança nos estádios, além de levantarem a necessidade de reformas nas políticas de segurança esportiva.

Após a agressão, o casal foi encaminhado ao Hospital Odilon Behrens para receber atendimento médico. As imagens capturadas por câmeras de segurança do hotel depois confirmaram a versão das vítimas. As autoridades policiais agiram rapidamente, prendendo os agressores, que foram levados à Delegacia de Polícia Civil.

Embora os homens tenham sido ouvidos e, em seguida, liberados, a investigação continua. Este episódio serve como um triste lembrete da importância de acabar com a cultura de violência que ainda permeia o futebol no Brasil. A mobilização por respeito e segurança nas arquibancadas deve ser prioridade para que cenários como esse não se repitam.