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Campos Neto Fracassa em Metas de Inflação: A Verdade por Trás dos Números!

2025-01-10

Autor: João

247 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta sexta-feira (10) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminou o ano de 2024 com uma alta de 4,83%, superando assim o teto da meta de inflação, que estava fixado em 4,5%.

No último mês do ano, o próprio Banco Central (BC) já havia admitido que a inflação ultrapassaria a meta estabelecida. Naquele período, a instituição era liderada por Roberto Campos Neto, que foi indicado por Jair Bolsonaro para ocupar o cargo a partir de 2019. Com a transição do governo, Gabriel Galípolo assumiu a presidência do BC no início de 2025.

Levantamentos mostraram que durante a gestão de Campos Neto, o Banco Central não conseguiu cumprir a meta de inflação em três dos seis anos em que esteve à frente da autarquia, mesmo mantendo a taxa básica de juros em níveis elevados. A inflação ficou acima da meta em 2021 e 2022, anos finais do governo Bolsonaro. Em 2023, no primeiro ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o IPCA finalmente se alinhou com o centro da meta.

O ex-presidente do BC, Campos Neto, esteve no centro de diversos embates com o presidente Lula nos últimos dois anos, especialmente em relação às decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic. Lula criticava frequentemente a condução da política monetária, argumentando que os juros elevados estavam prejudicando a recuperação e o crescimento econômico do país. Essa situação acendeu debates acalorados sobre a responsabilidade do Banco Central e seu papel no atual contexto econômico.

Além disso, especialistas de economia têm questionado a eficácia das estratégias utilizadas pelo BC e a influência que os juros altos tiveram sobre o cotidiano da população e o funcionamento de pequenos e médios negócios. Enquanto isso, a sociedade brasileira aguarda ansiosamente medidas que garantam uma estabilidade econômica sustentável e um realinhamento da política monetária visando um crescimento mais robusto e inclusão social.