Na noite do último domingo (27), uma mulher de 44 anos viveu momentos de terror ao ser alvo de uma tentativa de estupro em frente à sua casa, localizada no Centro de Fundão, região metropolitana do Espírito Santo. A vítima estava em uma conversa pelo celular com uma amiga quando percebeu a aproximação de um homem sem camisa e conseguiu entrar em casa antes que ele a alcançasse.

Câmeras de segurança registraram a ação por volta das 21h40. Enquanto caminhava, a mulher foi seguida de perto por um sujeito, que a deixou em estado de alerta. Ao notar o comportamento suspeito dele, ela correu para a segurança do seu lar, mas o homem não desistiu tão facilmente. Segundo o relato, ele se posicionou em frente ao portão, expôs seu órgão genital e começou a se masturbar, cometendo atos obscenos em plena luz do dia.

Durante a entrevista ao programa Balanço Geral, a vítima afirmou que ao olhar para trás, viu o homem se masturbando, com a bermuda quase nos joelhos, o que a motivou a correr e fechar rapidamente o portão. Mesmo depois de trancar-se dentro de casa, a ameaça continuou, com o indivíduo persiste em sua conduta criminosa e fazendo provocações. Ela tentou reconhecê-lo pela janela, mas alegou nunca ter visto o agressor antes.

A Polícia Militar, em nota oficial, revelou que o suspeito teria dito à mulher que queria ter relações sexuais com ela. As autoridades iniciaram buscas na região, mas até o presente momento, o sujeito permanece foragido. A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia de Polícia de Fundão, que já visualizou as imagens de segurança compartilhadas pelo delegado Leandro Sperandio nas redes sociais, buscando a identificação do autor do crime. Informações preliminares sugerem que ele não reside na área, porém, a Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese.

A polícia reforçou a importância da colaboração da população para a elucidação desse caso. Qualquer informação pode ser repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181. Além disso, a sociedade pode anexar imagens e vídeos de ações criminosas através de um site específico, garantindo assim o anonimato.

Esse caso traz à tona a discussão sobre a segurança das mulheres em espaços públicos e a necessidade urgente de medidas efetivas para proteger as vítimas de violência. Comunidades unidas podem fazer a diferença na denúncia e no combate a esses crimes.