Nação

Caça aos comparsas: Polícia investiga assassinos do delegado do Deic em São Paulo após assalto fatal

2024-09-23

Introdução

A polícia paulista está em busca de dois comparsas de Enzo Wagner Lima Campos, o assaltante que baleara o delegado Mauro Guimarães Soares, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), durante uma tentativa de roubo na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, no último sábado (21). Os criminosos haviam dado cobertura ao ataque fatal que chocou a sociedade.

Detalhes do crime

O delegado, de 59 anos, caminhava pela calçada da Rua Caio Graco ao lado de sua esposa, também policial, quando foi abordado por Enzo, que estava em uma motocicleta. Durante a ação criminosa, o delegado reagiu e foi atingido por dois disparos, sendo levado em estado crítico ao Hospital das Clínicas, onde não resistiu aos ferimentos.

Estado do assaltante

Enzo, por sua vez, foi baleado durante o confronto, levando sete tiros e permanecendo internado no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). Sua esposa não foi ferida e foi a responsável por chamar o socorro.

Investigações e busca pelos comparsas

Imagens de câmeras de segurança capturaram os momentos do tiroteio, e essas gravações rapidamente se tornaram virais nas redes sociais. As autoridades já identificaram que ao menos cinco homens estavam envolvidos na ação brutal, conhecida pela especialidade em roubos de colares. Enquanto Enzo está sob custódia policial e indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte), os outros dois comparsas foram identificados e estão sendo ativamente procurados.

Informação oficial

"O autor dos disparos que vitimou o policial permanece internado sob escolta e foi indiciado pelo crime de latrocínio", informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) em nota oficial. O delegado Artur Dian, chefe da Polícia Civil do estado, comentou sobre a investigação, ressaltando que as prisões dos comparsas foram decretadas e sua equipe está em busca de capturá-los o mais rápido possível.

Enterro e repercussão

Após o enterro do delegado, ocorrido em um cemitério da Zona Sul de São Paulo, a cerimônia foi marcada pela presença de diversas autoridades, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que era amigo da família de Mauro.

Compromissos das autoridades

"Já temos duas prisões temporárias decretadas e as equipes continuam as diligências para que consigamos capturar esses indivíduos e entender a participação deles na trama criminosa", declarou Dian, enfatizando que a polícia está analisando outras imagens que podem ajudar na captura dos fugitivos.

Considerações sobre segurança pública

Esse caso trágico levanta questões sérias sobre a segurança pública e as condições de trabalho dos profissionais da segurança. As autoridades se comprometem a aprofundar a investigação e levar todos os envolvidos à justiça.