Na tarde desta segunda-feira (4/11), o corpo de Andrei Antônio Castro da Silva, de apenas 19 anos, será sepultado no Cemitério da Saudade, em Botelhos, sul de Minas Gerais, após uma noite de violência em Poços de Caldas. Ele morreu durante um confronto entre turmas rivais em um bar local, resultando em um caso chocante que deixa a cidade em estado de choque.

O incidente ocorreu no Barcero, na Rua Barros Cobra, onde integrantes de grupos rivais dos bairros Santa Rita e Bang se reuniram. O que começou como uma discussão acalorada no estabelecimento rapidamente se transformou em uma briga do lado de fora, gerando tensão e pânico entre os frequentadores.

Após o tumulto no bar, Andrei pegou carona com uma mulher. No entanto, três outros indivíduos entraram no carro e se acomodaram no banco traseiro. Quando a motorista seguia pela Rua Rio Grande do Sul, seus ocupantes foram surpreendidos por outro veículo que se emparelhou ao deles. Um jovem saiu do carro que o acompanhava, dirigindo-se diretamente à porta do passageiro, onde estava Andrei.

Testemunhas confirmaram que uma discussão começou entre Andrei e o jovem, e no meio do confronto, um dos passageiros que estava no veículo da motorista — armado com um revólver — disparou contra Andrei, atingindo-o nas costas e acertando o pulmão.

A motorista imediatamente se dirigiu à UPA de Poços de Caldas na esperança de salvar Andrei, mas, mesmo com os esforços médicos, ele não sobreviveu ao ferimento fatal.

As circunstâncias do crime levantaram várias suspeitas. A Polícia Militar foi acionada e se deslocou para a UPA, onde prendeu tanto a motorista quanto o atirador. Um terceiro homem, que também estava envolvido na confusão, foi detido. A polícia acredita que este crime pode ter sido premeditado, uma vez que os suspeitos pertencem a um grupo rival de Andrei.

O caso está sob investigação pela Delegacia de Homicídios de Poços de Caldas, que segue coletando provas e depoimentos para esclarecer a motivação por trás dessa tragédia. Com o aumento da violência envolvendo jovens em conflitos entre turmas rivais, a sociedade mineira se vê mais uma vez diante da urgência de discutir a segurança e a prevenção de atos violentos que têm devastado comunidades inteiras. As autoridades fazem um apelo para que qualquer informação que possa ajudar nas investigações seja relatada.