Negócios

Bombástica Transação: Outback é vendido para Vinci Partners por R$ 1,4 bilhão, e o que isso significa para o futuro da marca no Brasil?

2024-11-11

Autor: Fernanda

Em uma manobra surpreendente, a Bloomin’ Brands, controladora do famoso Outback Steakhouse, decidiu vender dois terços de suas operações no Brasil para a Vinci Partners. A aquisição, avaliada em impressionantes R$ 1,4 bilhão, garante à gestora brasileira 67% do negócio, enquanto a Bloomin' continuará a deter 33%, podendo vender essa participação restante em 2028.

O pagamento da compra será feito em duas parcelas: 52% no fechamento do acordo e 48% em um ano, o que mostra a confiança da Vinci na marca que conquistou os corações (e paladares) dos brasileiros.

Atualmente, a Bloomin’ Brands opera 159 restaurantes do Outback no Brasil, além de 16 unidades da rede Abbraccio e duas do Aussie Grill. O que muitos talvez não saibam é que o Outback é uma verdadeira potência: os restaurantes brasileiros são responsáveis por impressionantes 87% do faturamento internacional da marca! Essa estatística destacam a importância do mercado brasileiro na estratégia global da companhia.

O comunicado da Vinci Partners revela que a troca de comando visa acelerar a expansão das marcas aqui no Brasil, agora sob a orientação de um parceiro local com um sólido histórico de sucesso no setor, incluindo investimentos em gigantes como Burger King e Domino’s. Segundo Carlos Eduardo Martins, co-chefe de private equity da Vinci, a parceria representa uma oportunidade única de realçar a proposta de valor e o atendimento ao cliente que o Outback oferece, algo raro em outras operações do mercado.

Esta transação foi formalizada na semana passada e é esperada para ser concluída ainda em 2024. O envolvimento de bancos renomados como Itaú BBA e Bank of America na assessoria financeira ressalta a magnitude deste negócio.

É importante mencionar que essa decisão da Bloomin’ Brands em vender sua operação no Brasil vem após um período desafiador, incluindo uma queda nas vendas e prejuízo reportado pela matriz. Isso levanta questões sobre o futuro da marca e a possibilidade de novos rumos em um dos mercados mais rentáveis da rede.

Como observou o g1 em maio, a venda pode proporcionar à Bloomin' uma injeção de capital necessária para recuperar suas operações, além de possibilitar que a empresa continue recebendo uma taxa sobre a receita do Outback através de um contrato de licenciamento.

O impacto dessa negociação será amplo: clientes, funcionários e o mercado de restaurantes no Brasil estarão atentos às próximas movimentações da nova gestão. O que estará por vir na experiência gastronômica que fez do Outback uma marca icônica no país? Fique ligado, pois a saga do Outback no Brasil ainda está longe de terminar!