Um ataque aéreo devastador realizado pelas forças israelenses neste domingo (10) na localidade de Almat, situada ao norte de Beirute, resultou na morte de pelo menos 53 pessoas, incluindo várias crianças. O novo balanço foi divulgado pelo Ministério da Saúde do Líbano, que já contabiliza o total de 3.186 mortes e 14.078 feridos desde o início do conflito.

As cenas de destruição em Almat são alarmantes, com carros destruídos e prédios danificados, retratando o horror vivido pela população local. A tragédia ocorre em um momento de escalada da violência entre Israel e o grupo extremista Hezbollah, com a justificativa israelense afirmando que os alvos eram militantes do Hezbollah.

Além do ataque em Almat, outras áreas do Líbano também sofreram bombardeios, resultando em múltiplas fatalidades. No vale Bekaa, um ataque deixou três mortos e dois feridos em Mashghara, enquanto outro ataque em Sahmar resultou em mais uma morte e quatro feridos. O noticiário é sombrio, com informes de que mais de 20 pessoas também perderam a vida em bombardeios intensos nos subúrbios de Beirute e sete em Tiro.

Desde o dia 23 de setembro, o Líbano tem sido alvo de intensos bombardeios israelenses, culminando em uma ofensiva terrestre no sul do país um mês depois. As autoridades israelenses justificam suas ações alegando a necessidade de permitir o retorno seguro de cerca de 60 mil habitantes que foram deslocados devido aos constantes ataques do Hezbollah.

Neste clima de incerteza, ao menos 26 palestinos também foram mortos em recentes ataques no norte e sul de Gaza, intensificando a preocupante situação humanitária na região. Com o número de vítimas crescendo a cada dia, o cenário no Oriente Médio segue repleto de tensão, deixando a comunidade internacional em alerta sobre o que pode ocorrer a seguir.