O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo impactante em apoio ao candidato republicano Donald Trump, que tem circulado intensamente nas redes sociais. Na gravação, Bolsonaro elogia Trump como o maior líder conservador da atualidade e afirma que seu retorno à Casa Branca trará a certeza de um mundo melhor.

"Durante o governo Trump, os Estados Unidos eram um exemplo de poder e estabilidade. Não tivemos guerras e a paz predominou globalmente. Hoje, infelizmente, presenciamos o ressurgimento de guerras, do terrorismo e da censura que aprisiona as opiniões", declarou Bolsonaro.

Segundo ele, a volta de Trump representa a promessa de um mundo sem guerras, terrorismo e um retorno à liberdade plena, o que ressoa profundamente entre seus apoiadores. Bolsonaro conclui seu discurso mencionando sua condição de inelegível, destacando: "Em nome dos brasileiros que respeitam a família, a propriedade privada e a liberdade de expressão, nossos votos de sucesso estão com Trump. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, inelegível sem ter cometido crime algum. Estamos juntos nessa luta!"

O vídeo de Bolsonaro foi divulgado logo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestar seu apoio à vice-presidente Kamala Harris, adversária de Trump nas eleições. Lula criticou Trump, citando os ataques ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021, quando Trump incitou seus apoiadores a invadir o Congresso. Segundo Lula, a vitória de Harris é "mais segura para a democracia."

Essa disputa torna-se ainda mais acirrada com a proximidade das eleições, marcadas para a próxima terça-feira (5). O cenário eleitoral nos Estados Unidos está tenso e a vitória de qualquer um dos candidatos pode ter impactos globais significativos.

Com a polarização crescente, a política internacional também sente reflexos desse embate. O que muitos analistas se questionam é: qual será o futuro das relações entre Brasil e Estados Unidos dependendo do resultado das eleições? No entanto, a incerteza permanece, com Lula e Bolsonaro representando visões diametralmente opostas sobre o futuro político e econômico não apenas de seus respectivos países, mas de todo o continente.