A antiga fábrica da PSA (Peugeot/Citroën) localizada em Porto Real, no Rio de Janeiro, está passando por uma transformação significativa. Com a nova marca Stellantis, a fábrica se destaca não só pela sua tradição, mas também pela sua capacidade de produção na América do Sul, onde seis plantas juntas produzem impressionantes 1,3 milhão de veículos anualmente.

Inaugurada em 2001, a unidade do Rio de Janeiro foi a pioneira na produção de automóveis no estado, com um total de 1,8 milhão de carros fabricados até hoje, sendo 370 mil destinados à exportação. Atualmente, a fábrica conta com uma equipe de mais de cinco mil funcionários que se dedicam à montagem dos veículos e motores, incluindo modelos como o Citroën C4 Cactus, que está chegando ao fim de sua produção no Brasil, e o popular C3, além do novo Basalt.

A grande novidade, o Basalt, começou sua produção ontem e promete revolucionar o segmento de SUVs com um design inovador. Ele se junta à família C-CUBED da Citroën, que já conta com o C3 e o Novo Aircross. Este SUV coupé foi desenvolvido com uma abordagem local, aproveitando a expertise em engenharia e design do grupo na América do Sul. O Basalt terá opções de motorização aspirada e turbo, atendendo a uma ampla gama de consumidores.

Um dos destaques do novo modelo é a personalização: o Basalt será produzido com uma carroceria biton, onde o teto é pintado manualmente em cabines que exigem maior habilidade dos trabalhadores, tornando o veículo ainda mais estiloso e na moda. Além disso, o modelo será um bio-hybrid, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade nos automóveis.

Com a produção do Basalt, a Stellantis não apenas reafirma seu compromisso com a inovação, mas também fortalece a economia local e gera novas oportunidades de emprego no Brasil. O Jeep Avenger, muito aguardado pelos entusiastas, também é esperado para ser produzido na mesma plataforma, elevando ainda mais as expectativas sobre o futuro da indústria automotiva no país.