Na manhã desta quinta-feira (24 de outubro), a Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal, desencadeou uma operação que resultou na execução de cinco mandados de busca e apreensão em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e em Poços de Caldas, no Sul de Minas. Durante a ação, foram confiscados diversos aparelhos eletrônicos, incluindo iPhones, fones de ouvido sem fio e notebooks, todos comercializados em desacordo com a lei, sem o pagamento necessário de impostos.

De acordo com informações da PF, empresários da região estavam introduzindo esses dispositivos eletrônicos no país sem o pagamento de impostos, vendendo-os posteriormente tanto em lojas físicas quanto por meio de anúncios em redes sociais. A prática é considerada contrabando, além de descaminho e falsificação, o que resulta em um rombo de milhões de reais aos cofres públicos devido à sonegação fiscal e à concorrência desleal.

"Além de violar as questões fiscais, essas ações têm implicações graves, envolvendo crimes como indução ao erro do consumidor, lavagem de dinheiro, corrupção e até danos à saúde pública", alertou a Receita Federal. A operação destaca não só as consequências legais, mas também os riscos para os consumidores que podem estar adquirindo produtos falsificados ou não homologados.

Os diretores e responsáveis pelas empresas citadas poderão enfrentar acusações graves, incluindo descaminho, que é o crime de tentar enganar as autoridades fiscais. As penas para esses crimes variam de 1 a 4 anos de reclusão, além de sanções por formação de quadrilha.

Essa ação é um alerta para que os consumidores fiquem atentos ao adquirirem eletrônicos e busquem sempre lojas legais e certificadas. O mercado informal pode parecer atraente, mas os riscos são altos e podem impactar não só financeiramente, mas também em termos de saúde e segurança dos produtos adquiridos.