Nas primeiras horas de 2025, a Rússia lançou um brutal ataque de drones contra Kiev, a vibrante capital da Ucrânia. A ofensiva atingiu duas áreas distintas da cidade, resultando em seis feridos e danos significativos a prédios residenciais, gerando um clima de pânico e desespero entre os cidadãos.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os defensores aéreos da Ucrânia alertaram a população local na manhã da quarta-feira, 1º de dezembro de 2024, sobre a iminente ameaça. O prefeito Vitali Klitschko declarou que as forças armadas do país estavam fazendo o possível para neutralizar a ofensiva e proteger a cidade.

Imagens chocantes divulgadas na rede social X (anteriormente Twitter) pelo Serviço de Emergência da Ucrânia mostraram heróis locais lutando contra as chamas em prédios afetados. Uma mulher idosa foi resgatada das chamas, a cena apenas reforçando a gravidade da situação.

Relatórios indicam que o exército ucraniano conseguiu abater 63 dos 111 drones lançados pela Rússia, enquanto outros 46 foram neutralizados por sistemas de defesa eletrônicos. Essa impressionante taxa de interceptação foi um alvo de orgulho nas forças armadas, mas também evidencia a persistente ameaça representada pela agressão russa.

A primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, utilizou sua plataforma para informar o mundo sobre o ataque, ressaltando a insensibilidade da Rússia em não reconhecer feriados. "Enquanto o mundo celebra a chegada de 2025, a Rússia escolhe o terror mais uma vez. No primeiro dia do novo ano, a capital da Ucrânia foi atacada. Prédios residenciais foram atingidos. Este é outro lembrete de que a Rússia não respeita feriados ou dias de folga", publicou a primeira-ministra.

Além do ataque a Kiev, a Ucrânia anunciou na segunda-feira (30 de dezembro de 2024) o encerramento do fornecimento de gás russo para a União Europeia. Em resposta ao prolongamento do conflito, o governo ucraniano optou por não renovar o acordo que permitia a passagem de gás russo através do seu território por meio de tarifas. A decisão foi uma declaração firme da Ucrânia contra a agressão russa, sinalizando que não permitirá que o país lucrasse enquanto perpetua a guerra.

O presidente russo, Vladimir Putin, expressou confiança de que a gigante energética estatal Gazprom não será significativamente afetada pela perda do contrato. "Vamos sobreviver, a Gazprom vai sobreviver", afirmou. Contudo, a incerteza paira sobre como isso impactará a segurança energética de países europeus que dependem do gás russo, especialmente Áustria, Hungria e Eslováquia, que permanecem em alerta máximo quanto aos fornecedores.

Com o início de 2025 marcado por este ataque devastador, a comunidade internacional observa atentamente a escalada do conflito, questionando até onde a Rússia irá em sua busca por dominação. A Ucrânia, determinada a resistir, continua a mobilizar suas forças e recursos em uma luta firme pela liberdade e soberania.