Ciência

Arqueólogos Revelam Descoberta Surpreendente: Restos de Crianças 'Vampiras' Decapitadas na Polônia!

2024-09-17

Uma recente escavação arqueológica na Polônia chocou especialistas ao revelar os chamados "restos de crianças vampiras" decapitadas, indicando que práticas arcaicas de combate a vampiros eram mais comuns do que se pensava na Europa medieval.

A expedição, coordenada por Stanisław Gołub, do Conservador de Monumentos da Voivodia de Lublin, teve lugar no Palácio dos Bispos Uniatistas em Chełm, onde foram encontrados os ossos juntamente com fragmentos de cerâmica, datando do século XIII. Essa época era marcada por medidas extremas para impedir que os mortos retornassem à vida.

Segundo Gołub, entre os métodos macabros utilizados estavam a decapitação e o sepultamento em posições específicas, como de bruços, além do uso de pedras sobre o torso como forma de evitar o retorno dos mortos. "Enterrar com o rosto voltado para baixo, cortar a cabeça ou pressionar o corpo com uma pedra são práticas comuns para evitar que uma pessoa considerada demoníaca saia do túmulo", explicou.

Os restos das chamadas "crianças vampiras" foram descobertos enquanto trabalhadores removiam raízes para um projeto de renovação. A falta de caixões e ornamentos funerários, aliada à localidade isolada do cemitério, sugere que esses sepultamentos eram não apenas não documentados, mas possivelmente secretos, evidenciando o medo que assombrava a sociedade da época.

Um dos corpos encontrados, que supostamente poderia ser o de um "Drácula" da época, estava enterrado em solo de gesso e alinhado de leste a oeste, uma prática comum da era medieval. A presença de buracos para postes no local sugere que os antigos moradores mantinham vigilância contra possíveis sinais de ressurreição vampírica.

Essas descobertas lançam uma nova luz sobre as superstições e o medo de entidades sobrenaturais que permeavam a Europa medieval, especialmente na região oriental, onde mitos sobre vampiros e mortos-vivos eram recorrentes. Este fenômeno lembra os julgamentos das bruxas de Salem no século XVII, onde doenças e infortúnios eram frequentemente atribuído a influências malignas, resultando em práticas funerárias extremas.

Os pesquisadores continuam a estudar os restos encontrados, numa tentativa de entender melhor as práticas de sepultamento e as crenças da época. Essa descoberta não só nos ajuda a mergulhar na mente dos antigos europeus, mas também revela como o medo do sobrenatural influenciou profundamente suas vidas e crenças, destacando uma época em que a linha entre a vida e a morte era constantemente questionada.