Angélica Revela Abuso Sofrido: ‘Não Sabia o que Era Certo e Errado’
2024-11-10
Autor: Pedro
Angélica, aos 50 anos, surpreendeu seus fãs com um relato comovente sobre uma experiência dolorosa de abuso sofrido na juventude. Durante uma conversa franca no terceiro episódio do programa '50 & Uns', disponível no Globoplay, a apresentadora destacou a importância de se falar abertamente sobre sexo e consentimento, especialmente na formação dos jovens.
Acompanhada de convidados como Lázaro Ramos, Antonio Fagundes e Gil do Vigor, Angélica compartilhou que, na época do abuso, não teve a clareza necessária para distinguir o que era certo e errado, o que a levou a guardar esse segredo por muitos anos.
"Eu gosto de sexo, mas por muito tempo não pude conversar sobre isso. Ninguém sabia sobre minha primeira experiência, nem a imprensa, nem pessoas próximas. Minha primeira vez não foi lá essas coisas, porque eu não sabia nada de sexo. Era uma época em que o conhecimento sobre sexualidade era muito limitado e eu era muito ingênua", contou a apresentadora, refletindo sobre como o tabu ao redor da sexualidade afetou sua percepção e vivência.
Angélica ainda enfatiza que a pressão da mídia intensificava sua dificuldade em discutir sobre desejos e direitos sexuais. "A imprensa me perguntava sobre sexo sem parar, e eu sentia que não tinha direito de expressar meus próprios desejos. Eu era vista como um objeto de desejo, mas não como alguém que poderia falar sobre isso", declarou.
Após anos de reflexão, Angélica agora reconhece claramente que foi vítima de abuso. "Hoje, entendo que sofri um abuso, porque não sabia realmente o que era sexo. Isso me fez não compreender as nuances do que era aceitável e o que não era", desabafou.
Mãe de Joaquim, de 21 anos, Benício, de 17, e Eva, de 11, a apresentadora traz essa discussão para dentro de casa, argumentando que o diálogo aberto sobre sexo é fundamental para a segurança dos jovens. "É essencial conversar sobre sexo com os jovens, pois há muita informação errada por aí. Falar sobre sexo e prazer é uma questão de segurança. Quando converso com meus filhos, meu objetivo é que eles estejam bem informados e protegidos de experiências nocivas", concluiu, reforçando a necessidade de educação sexual e abertura nas conversas familiares.