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Alerta Vermelho: Fundos de Pensão e Banco Público Podem Enfrentar Calote de até R$ 3 Bilhões do Master!

2025-09-10

Autor: João

Cenário Alarmante em Brasília e São Paulo

A recente reprovação do Banco Central à compra de parte do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) deixou investidores em estado de alerta. Fundos de pensão e pelo menos um banco estatal agora enfrentam o risco de não receber pagamentos do Master, o que pode levar a perdas exorbitantes.

Investimentos em Risco: O Dilema dos Fundos de Pensão

O Estadão/Broadcast revelou que pelo menos 13 instituições, incluindo 12 fundos de pensão e um banco público, investiram em letras financeiras do Master, totalizando impressionantes R$ 1,81 bilhão. O caso mais preocupante é o da RioPrevidência, o fundo de previdência do governo do Rio de Janeiro, que aplicou R$ 970 milhões – representando cerca de 8% de seu patrimônio.

Outro destaque é a Amapá Previdência (Amprev), que investiu R$ 400 milhões. Curiosamente, um dos conselheiros do instituto, Alberto Alcolumbre, é irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A Amprev também fez um investimento irregular em letras financeiras do BRB, totalizando R$ 250 milhões, o que levanta ainda mais preocupações.

Maceió e Outros: A Exposição dos Investidores

O fundo de pensão Maceió Previdência, ligado aos funcionários públicos da prefeitura de Alagoas, também se envolveu, comprando R$ 100 milhões em letras financeiras do Master. Curiosamente, quando procuradas, estas entidades não se manifestaram sobre a situação.

Transição de CDBs para Letras Financeiras: A Jogada do Master

Após ter dificuldade para vender Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), o Master começou a comercializar letras financeiras, atraindo principalmente fundos de pensão. Com altas taxas de retorno, como 140% do CDI, e a garantia do FGC para CDBs limitar a R$ 250 mil, a mudança de estratégia fez com que os investimentos em letras financeiras do Master não contassem com essa proteção.

Surge a Necessidade de Auditorias Urgentes

Com a atual situação do banco, as operações dos fundos de pensão estão sob intensa investigação. Os tribunais de contas e as autoridades já iniciaram auditorias para entender as implicações desse cenário.

E Agora: O Que Acontecerá com os R$ 4,61 Bilhões?

Um ponto crítico é que, além dos investimentos realizados, o BRB estaria exposto a R$ 4,61 bilhões em CDBs do Master que superam os limites garantidos pelo FGC. Com a negativa do Banco Central, os detentores desses títulos também correm o risco de perdas significativas.

A situação se agrava à medida que o futuro do Banco Master e dos seus investidores se torna cada vez mais incerto, levando os especialistas a se perguntarem: será que esses fundos de pensão e o banco público vão conseguir se recuperar dessa turbulência?